Sequestrador mostrou-se disposto a morrer durante crime em BH - Foto: Reprodução/TV Globo
A Polícia Militar de Minas Gerais informou nesta quinta-feira (22/09), que os militares que participaram da operação que terminou com um sequestrador baleado em Belo Horizonte ficaram detidos após a ocorrência.
Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, Eduardo Felisberto, explica que esse é um procedimento padrão segundo a Justiça Militar, já que houve um baleado na ocorrência.
Segundo ele, foi lavrado um auto de prisão para aproximadamente 20 militares. Agora, a decisão sobre o assunto é da Justiça.
“Apesar de ser um ato considerado em excludente de ilicitude previsto no Código Penal Brasileiro, é necessário que seja feito um procedimento Judiciário militar para decisão por parte da Justiça, posteriormente”, detalhou o major.
O desfecho do caso ocorreu na manhã desta quinta-feira (22), após mais de 15 horas de negociações. A PM afirma que o fim do caso não foi o melhor, mas a decisão de atirar foi necessária. Isso porque foi identificada a possibilidade de que o sequestrador atirasse contra as vítimas.
O sequestrador fez o enteado e um amigo de reféns após invadir a casa da ex-companheira armado. Ele ameaçava a própria vida e a dos reféns, exigindo que a ex-companheira compareça à casa para que as vítimas sejam liberadas.
O chefe da PM de Minas Gerais também explicou que a decisão de usar um sniper para atirar contra Leandro Mendes Pereira, que tem 39 anos, foi baseada nos protocolos técnicos do Bope (Batalhão de Operações Especiais), visto que o sequestrador não cedeu às negociações e indicou que iria matar os dois reféns.