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Doença deixa os ‘olhos verdes’ e vira alerta na Austrália

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Mais de 30 casos foram registrados no país - Foto: Reprodução/YouTube/7 News

Batizada de “Christmas Eye” (“Olho de Natal”, em tradução livre), a “doença do olho verde” tem preocupado a população da Austrália. Mais de 30 casos foram registrados no país.

A síndrome provoca a mudança na tonalidade do olho infectado, geralmente para uma cor esverdeada, e causa dores.

A doença, também denominada “síndrome de Albury-Wodonga (localizada na região sul da Austrália)”, ou “ceratite de ceifador”, é uma infecção associada à presença de um besouro nativo, o Orthoperus sp, e atinge mais áreas rurais.

É um minúsculo inseto, com aproximadamente meio milímetro de tamanho, que provoca o quadro extremamente dolorido.

Como o besouro é realmente pequeno, a pessoa atingida dificilmente vai saber que o inseto entrou no seu olho, sentindo apenas uma coceira e irritação momentânea — antes dos sintomas dolorosos da condição e da mudança de cor do olho.

Devido à dificuldade em se descobrir a causa, Christmas Eye foi considerada por muitos anos uma doença misteriosa. Isso mudou, no final de 1970, com os primeiros estudos e relatos de casos sobre a condição.

SINTOMAS DO ‘OLHO VERDE’

Os infectados normalmente acordam com dor intensa nas primeiras horas da manhã, provavelmente depois de estarem ao ar livre, entre a vegetação onde o besouro teria os infectados.

As características clínicas comuns são: 1) dor ocular intensa; 2) inchaço palpebral; 3) aumento na produção de lágrimas; 4) fotofobia; 5) diminuição da capacidade visual. Os dois últimos problemas têm duração de 2 a 4 semanas.

De acordo com Holloway, embora a doença seja grave, ela costuma ser tratada facilmente e não deixa sequelas, com o uso de colírios anti-inflamatórios e antibióticos.

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