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Governo brasileiro se recusa a assinar declaração da ONU contra perseguição na Nicarágua

Nesta terça-feira (07), no entanto, o governo brasileiro manifestou preocupação com relatos de violações de direitos humanos no país

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Reunião no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas na última sexta-feira (03/03) - Foto: Reprodução

O governo brasileiro se recusou a assinar uma declaração da ONU de 55 países, denunciando os crimes de Daniel Ortega na Nicarágua. Diante disso, o Brasil foi criticado por não assinar o documento.

Durante uma reunião no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas na última sexta-feira (03/03), o Brasil se manteve em silêncio sobre a repressão no país.

De acordo com o portal UOL, o Brasil teria sugerido um tom mais moderado, que não teria sido aceito pelas demais nações – e, por isso, decidiu ficar de fora.

Nesta terça-feira (07/03), no entanto, o governo brasileiro manifestou preocupação com relatos de violações de direitos humanos na Nicarágua. A declaração ocorreu em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça.

A manifestação desta terça vem após críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva por não se posicionar sobre a deterioração da democracia no país da América Central.

“O governo do Brasil acompanha os eventos na Nicarágua com a maior atenção e está preocupado com relatos de sérias violações de direitos humanos e restrições ao espaço democrático naquele país, particularmente execuções sumárias, detenções arbitrárias e tortura contra dissidentes políticos”, disse Tovar da Silva Nunes, embaixador brasileiro na ONU.

O governo ditatorial de Ortega tem violado os direitos humanos e a liberdade religiosa, fechando igrejas e deportando líderes religiosos. O país também já baniu mais de 2.600 ONGs, maioria religiosas e evangélicas. Líderes cristãos foram perseguidos e alguns condenados à prisão.

Entre os países que assinaram o documento, estavam algumas potências ocidentais, incluindo EUA, Austrália, Canadá, Alemanha e França. Governos de esquerda da América Latina também aderiram ao texto, como Chile e Colômbia.

O presidente progressista chileno, Gabriel Boric, chegou a chamar Daniel Ortega de “ditador”. Peru, Guatemala, Paraguai e Equador também assinaram a declaração conjunta.

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