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Mundo Cristão

Igreja Universal se pronuncia sobre fala de Edir Macedo sobre homossexuais: “Fake news”

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Bispo Edir Macedo

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) se pronunciou a respeito de uma fala proferida pelo Bispo Edir Macedo durante um sermão de Natal, no último sábado (24/12), véspera de Natal. O religioso foi acusado de homofobia ao pregar que “ninguém nasce homossexual”.

Segundo a igreja, em uma nota publicada em seu site, a imprensa conseguiu transformar um momento familiar e de amor ao próximo em uma suposta polêmica de homofobia.

A Universal citou o jornal Notícias da TV, dizendo que o site – o primeiro a publicar sobre o assunto -, é dedicado a fofocas sobre televisão. Segundo a instituição religiosa, o texto “Edir Macedo compara gay a bandido em sermão homofóbico na Record”, escrito na notícia que viralizou, foi uma frase retirado fora de contexto.

“Tenta emplacar a narrativa de que a mensagem de natal do Bispo Macedo foi um ‘sermão homofóbico’, o que é mentira. Aparentemente, o jornalista nem assistiu à mensagem, pois diz que ‘Macedo lia uma passagem bíblica sobre a importância da união familiar quando decidiu abordar a questão dos pecados do mundo’”, afirmou a igreja.

“Isso está bem longe do que passou na Record às 18h do dia 24 de dezembro. Em nenhum momento o Bispo leu passagem bíblica sobre a importância da união familiar. O assunto da mensagem não era esse. Era, sim, o cuidado que Deus tem com os excluídos da sociedade, especialmente os presidiários, a quem ele dirigiu a palavra”, completou a igreja.

Segundo a Universal, o Bispo leu uma passagem bíblica que mostra que Jesus escolhe os excluídos da sociedade e garantiu que a pessoa pode mudar de vida, ainda que esteja presa e não tenha acesso a uma igreja.

“Então, disse a fala que foi distorcida pela matéria: ‘Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém nasce homossexual, lésbica, ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito, com a sua inocência. Porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo. Mas o Senhor Jesus está com todos aqueles que estão nessa situação de exclusão. Ele está aí com você’”, lembra a igreja.

“Depois, convidou a fazer uma oração sincera para Deus, com suas próprias palavras, um juramento: ‘Se o Senhor existe, mesmo, me dê uma chance. Se o senhor me der uma chance eu vou Te seguir e Te servir pelo resto da minha vida’. […] Se você fizer isso com sinceridade, Ele vai tirar a culpa que está sobre os seus ombros e vai libertar você, porque Ele veio para os excluídos’”, completou a Iurd.

Por fim, a Igreja criticou o site e afirmou que o bispo foi vítima de Fake News.

“Esse tipo de anomalia jornalística do UOL tem o objetivo de contaminar os leitores com seu preconceito, emplacando uma narrativa que autorize o poder público a agir contra a mensagem cristã nos meios de comunicação. A meta é encontrar alguma forma de criminalizar o discurso cristão, como um todo, ainda que, para isso, tenha que ignorar uma mensagem de esperança aos sofridos, aos excluídos que eles tanto dizem defender”.

“Quem assistiu, sabe que não houve ódio na fala do Bispo Edir Macedo. E quem leu a matéria do UOL (ou em outro canal de notícias que preguiçosamente apenas copiou e colou), também sabe que o ódio veio sim — desse portal que não poupa nem a data natalina para derramar seu preconceito contra a Universal e os cristãos em geral”, finalizou.

Após a declaração de Edir Macedo, bem como as várias notícias publicadas nas redes sociais e na internet, o Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus virou alvo de uma notícia-crime pela prática de homofobia. A representação jurídica foi feita pela Aliança Nacional LGBT+.

De acordo com a Aliança Nacional LGBT+, a declaração do Bispo violou duas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF): a de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26 e do Mandado de Injunção 4733, que enquadram atos homofóbicos no crime de racismo.

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