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Agressão, estupro e ‘mitomaníaca’; entenda o caso envolvendo Marco Feliciano e Patrícia Lélis

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Marco Feliciano e a jornalista Patrícia Lélis - Foto: Reprodução

Nas primeiras horas de ontem, segunda-feira (19/09), internautas foram surpreendidos por uma acusação gravíssima feita pela jornalista Patrícia Lélis contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano. Ela o acusou de promover estupros e orgias dentro das igrejas. A denúncia chocou usuários da internet, no entanto, a acusação é antiga. Lélis usou as redes sociais para reforçar novamente a denúncia.

ENTENDA O INÍCIO DA HISTÓRIA

Em junho de 2016, Patrícia Lélis usou também as suas redes sociais para dizer que Feliciano a chamou para uma reunião com integrantes da juventude do PSC, seu partido na época, em seu apartamento funcional. Na ocasião, ela contou que o parlamentar teria tentado estuprá-la.

Além disso, segundo a moça, o pastor evangélico também teria dado um soco em sua boca e um chute em sua perna. Naquela época, ela contou ainda que o chefe de gabinete do deputado, Talma Bauer, a tinha mantido em cárcere privado.

Patrícia procurou a polícia de São Paulo acusando Bauer de procurá-la diversas vezes para que ela fizesse uma gravação que inocentasse o deputado. Ela contou que se sentiu coagida e ameaçada, e que ele a perseguiu.

Em agosto de 2016, a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para apurar queixa de abuso sexual apresentada pela jornalista, que tinha 22 anos na época.

No boletim de ocorrência, Patrícia Lélis acusou Feliciano de abuso sexual. O suposto crime, relata a jornalista, aconteceu, em 15 de junho daquele ano, no apartamento funcional do parlamentar, em Brasília (DF).

DENUNCIADA PELA POLÍCIA

No entanto, apesar de se dizer vítima, Patrícia foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão depois de acusar o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de tê-la sequestrado, mantido em cárcere privado e a ameaçado. Segundo a jornalista, a ação de Bauer ocorreu depois que ela divulgou que o deputado tentou estuprá-la.

Além de investigar se a jornalista fez uma denúncia inverídica e tentou extorquir o deputado do PSC, a Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito se ela ordenou que o chefe de gabinete de Feliciano – que é policial civil aposentado – matasse um amigo dela. O episódio foi registrado em um vídeo.

Naquele ano, o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo caso em São Paulo, disse que a polícia tinha provas de que Patrícia Lelis não foi mantida em cárcere privado.

“Ela hospedou o namorado no mesmo hotel em que disse que havia sido sequestrada. Temos vídeos mostrando ela em diversos restaurantes de São Paulo e passeando com o namorado pela cidade”, disse o delegado na época.

Ainda em agosto de 2016, a Polícia Civil de São Paulo informou que tinha um laudo de uma psicóloga que revelava que a mulher era “mitomaníaca”, ou seja, tem transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

“Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como ‘mitomaníaca’. Possui mitomania”, disse o delegado Luiz Roberto Hellmeister ao g1. “Ela é mentirosa compulsiva”.

DIVULGAÇÃO DE VÍDEO

Em 2019, Patrícia Lélis divulgou um vídeo em que ela aparece conversando com a pastora evangélica Danielli Lopes de Alexandria. A jornalista voltou a publicar esse mesmo vídeo nesta segunda-feira (19).

Nas imagens, gravadas sem o consentimento da religiosa, a mulher confirma ser amante do parlamentar. No encontro, ocorrido em um lugar público, a religiosa diz que conviveu com o pastor por espontânea vontade e que tinha um acordo financeiro com ele para que não revelasse a história dos dois.

Na época da publicação do vídeo, Marco Feliciano pediu, em janeiro de 2019, para que a Justiça ordenasse que Lélis retirasse o vídeo das redes sociais. A Justiça aceitou e determinou em fevereiro daquele mesmo ano a retirada.

Na época, Feliciano disse que o vídeo “dilacera com a intimidade, vida privada e honra, além de ferir não só a imagem do homem público, pastor, deputado federal, palestrante e empresário, muito mais, adentra naquilo que lhe é mais caro, o seu seio familiar. Estamos falando de um casamento de mais de 25 anos, que deu origem a uma linda família, com três filhas em idade que tudo no mundo on-line se torna um turbilhão”.

NOVAS DENÚNCIAS CONTRA O PASTOR

Conforme registrado pelo Portal do Trono nesta segunda, a jornalista voltou a denunciar o pastor Marco Feliciano. “Talvez eu comece a expor algumas pessoas antes do esperado. A começar por Marco Feliciano. Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou, eu apenas fui a única em que o caso se tornou público. Feliciano, vamos falar sobre suas orgias durante o evento dos Gideões?”, iniciou ela, no Twitter.

Patrícia Lélis voltou a publicar o vídeo, na qual a Justiça já ordenou a retirada anos atrás. Além disso, a moça trouxe prints de uma conversa com uma jovem, que relata ter sido vítima do atual candidato a deputado federal por São Paulo, e disse: “E vou arcar com as consequências jurídicas disso. Eu não sou a única. Infelizmente fui a única que denunciou e que a família pode arcar com o jurídico”, disse ela.

“E aí @marcofeliciano, você também vai inventar laudo falso pra ela? Somos todas loucas mentirosas? Lembrando que: Eu jamais quis expor outras vítimas, pensei muito antes de fazer isso. Não sejam uns filhos da p*** com outras vítimas, como muitas foram comigo!”, finalizou ela. Veja a denúncia completa clicando neste LINK.

Até o momento, Marco Feliciano ainda não comentou sobre as novas denúncias apresentadas por Lélis.

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