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Política

Em ato no Rio, Silas Malafaia critica Moraes e chama investigações contra Bolsonaro de “farsa”

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O pastor Silas Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, durante um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução/Instagram

Neste domingo (21/04), o pastor Silas Malafaia fez duras críticas à TV Globo e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Malafaia começou seu discurso anunciando que faria “denúncias gravíssimas”. Ele condenou o uso do termo “minuta de golpe” pela imprensa para descrever um documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Para o pastor, o termo é uma “bandidagem” e representa a “maior fake news da história política do Brasil”. Ele destacou que a minuta discutia a instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa e estado de sítio, medidas previstas na Constituição. Malafaia questionou: “Onde é que está a ilegalidade dessa proposta? Em lugar nenhum.”

Segundo o pastor, o documento tinha propostas sugeridas pelo ex-presidente Bolsonaro. “O Bolsonaro apresentou um documento sugestivo para análise dos comandantes militares”, afirmou Malafaia. Ele seguiu defendendo a legalidade do documento e acusou: “Se minuta de golpe é fake news, inquérito de pseudo-golpe é uma farsa para atingir Jair Messias Bolsonaro”.

O discurso do pastor parece contradizer a declaração oficial de Bolsonaro, que nega ter conhecimento da minuta encontrada com Torres. No entanto, o próprio ex-presidente havia sugerido, durante um ato na avenida Paulista em fevereiro, que sabia da existência do documento. “Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha a santa paciência”, disse Bolsonaro.

Críticas a Moraes

Em seguida, Malafaia dirigiu suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes. Ele condenou o indiciamento dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gilvan da Federal (PL-ES), por terem chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ladrão. “A partir de março de 2019, Alexandre de Moraes assume o inquérito imoral e ilegal das fake news. Por que é imoral e ilegal? Porque ele [Moraes] é vítima, delegado, procurador, investigador e juiz. Uma aberração jurídica. E por que é ilegal? Porque não tem a participação do Ministério Público”, disse Malafaia.

O pastor criticou o que chamou de “crime de opinião” criado por Moraes. “Projeto de lei das fake news porcaria nenhuma. Projeto de censura apoiado pelo PT, pela esquerda e por Alexandre de Moraes”, afirmou ele, acrescentando: “Em nenhuma nação democrática do mundo existe censura. […] Esse jogo safado de querer controlar rede social é para impor uma ditadura do crime de opinião.”

Malafaia ainda questionou a autoridade de Moraes para determinar o que é aceitável no discurso público. “Alexandre de Moraes, quem te colocou como censor da democracia? Quem é você para dizer o que um brasileiro pode ou não falar?”, indagou o pastor. Ele também acusou a Globo de ser a “imprensa oficial do ditador da toga Alexandre de Moraes”.

Por fim, Malafaia mencionou a situação dos presos do 8 de Janeiro, afirmando que Moraes “rasgou a Constituição” ao condenar os envolvidos pela invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, e reclamou do fato deles serem julgados pelo STF.

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