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Mundo Cristão

“Aqui não há pastoras, nem consagradas, nem por consideração”, diz pastor da AD Abreu Lima

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O Pastor Roberto José dos Santos, presidente da Assembleia de Deus em Abreu e Lima, reafirmou durante um evento a proibição do pastorado feminino - Foto: IEADALPE

Voltou a viralizar nos últimos dias um vídeo em que o Pastor Roberto José dos Santos, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério de Abreu e Lima, na região metropolitana de Recife, em Pernambuco, expressa claramente sua posição sobre a presença de mulheres no pastorado durante a Escola Bíblica de Obreiros. O líder da igreja enfatizou que em Abreu e Lima não há pastoras, nem consagradas, nem por consideração.

O Portal do Trono apurou que o vídeo não é recente. Trata-se de uma manifestação de 2021, mas que voltou a viralizar nesta semana em uma página gospel, com centenas de comentários controversos a essa afirmação.

“O irmão será consagrado pastor, mas a irmã não é pastora não. Viu? Ah meu pastor, minha pastora, aqui não tem pastora, nem consagrada, nem de consideração. É a esposa do pastor. É a esposa do pastor. Não tem pastora. Em Abreu e Lima nem tem pastora de consagração e nem de consideração”, diz o pastor no vídeo.

Não é que a gente considera. Não tem consideração de pastora. É a esposa do pastor. Isso é preciso ficar bem claro. Que agora tá uma moda de pastora. Não, mas não é consagrado, não é de consideração, aqui não tem consideração não”, completou o presidente.

Segundo o portal Assembleianos de Valor, essa visão tem raízes históricas. Desde a primeira convenção das Assembleias de Deus no Brasil, realizada em 1930, em Natal, RN, ficou decidido que mulheres não seriam ordenadas ao pastorado, sob a justificativa de que não há referências bíblicas para mulheres como pastoras ou líderes de igrejas.

Embora a Assembleia de Deus em Pernambuco, presidida pelo Pastor Aílton José Alves, também proíba terminantemente mulheres de assumirem funções designadas a homens pela Bíblia sagrada, outras igrejas ligadas à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) têm adotado posições mais flexíveis.

Atualmente, há igrejas que consagram pastoras, evangelistas, presbíteras e bispas, mostrando uma evolução na discussão sobre o papel das mulheres no ministério eclesiástico.

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