O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (29/07), a primeira morte no Brasil por varíola dos macacos. A vítima é um homem, de 41 anos, que estava internado em Belo Horizonte (MG). Ele tinha várias comorbidades e estava com a imunidade baixa, de acordo com a pasta.
Além disso, o paciente tinha um quadro de linfoma, câncer no sistema linfático, que levaram ao agravamento clínico. O homem passou por internação em hospital público em Belo Horizonte e cuidados intensivos. A causa da morte foi apontada como choque séptico, agravada pela infecção pelo vírus Monkeypox.
Apenas cinco pessoas morreram pela doença em todo o mundo durante o surto atual, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgados nesta quinta-feira (28/07). A entidade ainda não se manifestou sobre a vítima no Brasil.
A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) chegou a recomendar, na última quarta-feira (27/07), novas medidas de prevenção à varíola dos macacos (monkeypox). Ela aconselhou, por exemplo, que homens que fazem sexo com homens reduzam o número de parceiros sexuais.
De acordo com o boletim mais recente do ministério, 1.066 casos da doença foram registrados no país, a maioria em São Paulo e no Rio de Janeiro. O ministério está tratando a doença como surto, o primeiro estágio da evolução de contágio, antes de epidemia e pandemia.
Até esta sexta-feira, o estado de Minas Gerais registra 44 casos da doença confirmados por exames laboratoriais da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, outros 82 casos foram descartados, 130 casos estão em investigação e 2 casos foram classificados como prováveis.