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Cristiane Cardoso e Record são acusados de intolerância por demitirem autores não evangélicos

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Record TV enfrenta processo judicial com menção a Cristiane Cardoso e demissão de autores - Foto: Montagem/Portal do Trono

Record TV enfrenta ação judicial com menção a Cristiane Cardoso e demissão de autores por motivos religiosos

A Record TV se pronunciou nesta quarta-feira (31/05), em resposta a acusações de que a emissora teria demitido autores de novelas bíblicas por terem se recusado a se tornar evangélicos.

Em comunicado, o grupo de comunicação afirmou ser “contra qualquer tipo de intolerância, incluindo a religiosa”, e informou que tomará as medidas judiciais necessárias.

“A Record TV declara publicamente sua posição contrária a qualquer forma de intolerância, incluindo a intolerância religiosa. Portanto, o Grupo Record anuncia que tomará todas as providências judiciais necessárias em relação às acusações feitas hoje [quarta-feira, 31]”, declarou a empresa.

A acusação veio a público por meio do site Notícias da TV, em uma reportagem publicada nesta quarta-feira. Segundo o veículo, Paula Richard, autora das novelas Jesus (2018-19) e O Rico e o Lázaro (2017), entrou com um processo judicial alegando ter sido demitida por preconceito religioso e solicitou, entre outras demandas trabalhistas, uma indenização de R$ 5,6 milhões.

No processo, Paula utilizou declarações de colegas que supostamente teriam passado pela mesma situação que ela e citou também casos de autores cujos contratos não foram renovados recentemente, como Joaquim Assis e Camilo Pellegrini.

“A saída de todos esses profissionais – incluindo a reclamante – aparentemente é resultado da intolerância religiosa da senhora Cristiane Cardoso [filha de Edir Macedo], que, na tentativa de formar sua ‘nação cristã’, retirou todos os roteiristas de outras denominações religiosas e continua substituindo outros profissionais da indústria audiovisual”, escreveu a advogada de Paula.

A menção ao nome de Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, ocorre porque, em 2021, ela passou a comandar formalmente a produção de novelas. No processo, a defesa de Paula acusa Cristiane até mesmo de ter atuado com discriminação religiosa.

“A relação de trabalho da autora com membros da igreja, tanto na produção quanto com as colaboradoras que foram incluídas em sua equipe, sempre foi amigável; entretanto, tudo indica que a já mencionada senhora Cristiane Cardoso estava determinada a ter apenas membros da Igreja Universal escrevendo para a Record TV”, completou a defesa de Paula Richard.

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