A cantora Ella, anteriormente conhecida como o cantor mirim gospel Jotta A, está processando o Instagram pela segunda vez após ter sua conta na rede social suspensa. Ella, que ficou famosa antes de sua transição de gênero, afirma ter sido vítima de denúncias e ataques de ódio, resultando na remoção de sua conta. A artista alega transfobia por parte da plataforma.
A primeira suspensão da conta @aellaoficial ocorreu em novembro, após a cantora possivelmente sofrer um “boicote de supostos religiosos fundamentalistas”, conforme relatado por sua equipe. A situação veio à tona quando Ella recebeu prints de grupos no WhatsApp discutindo planos para denunciar seu perfil. Embora inicialmente tenha sido desabilitada permanentemente, a conta foi novamente desabilitada em 24 de janeiro, alegando que o perfil “não seguia as diretrizes da comunidade”.
Em seu desabafo, Ella criticou o Instagram, referindo-se à plataforma como sexista e acusando-a de ser condescendente com a LGBTfobia. A artista, que costumava compartilhar fotos sensuais, expressou sua frustração com o tratamento diferenciado dado a homens e mulheres na rede social.
Uma página de fãs da cantora relatou que a conta foi suspensa devido a “denúncias de crentes fundamentalistas” e que o Instagram se recusou a reconhecer a identidade da artista antes de sua transição, dificultando a recuperação da conta.
Ella, de 26 anos, cresceu na igreja evangélica e alcançou a fama como cantor gospel mirim no programa Raul Gil. Em abril de 2022, ela assumiu publicamente sua identidade como mulher trans, dois anos após deixar a carreira gospel. Desde então, ela tem enfrentado desafios e recomeços, incluindo procedimentos cirúrgicos para sua transição de gênero.
O processo de transição de Ella começou quase três anos atrás, durante a pandemia de Covid-19, e incluiu mudanças legais e procedimentos cirúrgicos, culminando em sua cirurgia de feminização em março de 2023.
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