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Erika Hilton aciona MPF contra o pastor Lucinho e pede R$ 3 milhões de indenização

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Segundo Hilton, o pastor teria afirmado ter beijado a boca de sua própria filha, o que levou a deputada a acusá-lo de crime de violência sexual contra vulnerável - Foto: Câmara dos Deputados

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) tomou uma medida legal contra o pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista da Lagoinha, após uma declaração controversa dada por ele durante um culto em 15 de abril. Segundo Hilton, o pastor teria afirmado ter beijado a boca de sua própria filha, o que levou a deputada a acusá-lo de crime de violência sexual contra vulnerável.

Na ação protocolada no Ministério Público Federal (MPF), Erika Hilton solicita uma indenização de R$ 3 milhões por danos morais coletivos, que seriam destinados a entidades de acolhimento de crianças vítimas de violência sexual. A declaração do pastor Lucinho Barreto ganhou destaque apenas na última semana, mesmo tendo sido feita em abril.

Durante o culto, Barreto falou sobre a criação dos filhos e mencionou ter dado um beijo na boca de sua filha. “Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse: ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei’”, afirmou o religioso.

Na ação enviada ao MPF, a deputada Hilton argumenta que a conduta do pastor Lucinho Barreto é “uma incitação de crime de abuso sexual infantil”, independentemente de haver comprovação para o fato narrado por ele.

Após a repercussão da fala, a filha do pastor, Emily, defendeu o pai nas redes sociais, afirmando que não sofreu abuso e que as falas foram tiradas de contexto. Lucinho Barreto pediu desculpas a quem se sentiu ofendido, mas reforçou que a fala foi descontextualizada. A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso.

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