Um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, cujo nome não foi divulgado, lançou sérias acusações contra a Igreja Universal, liderada por Edir Macedo.
O ex-religioso alega que a igreja adota a prática de “esterilização forçada” como requisito para ingresso e ascensão nos quadros do grupo. A informação é do colunista Nelson Lima Neto, do Jornal O GLOBO.
Diante disso, o homem decidiu acionar a Justiça em busca de reparação, solicitando uma indenização no valor de R$ 200 mil pelos “procedimentos e práticas abusivas” sofridos, bem como o reembolso dos custos relacionados à “reversão da vasectomia e procedimentos de fertilização”.
O caso remonta ao período após o nascimento da primeira filha do ex-pastor e sua esposa, ocorrido em 1999.
Segundo o religioso, que serviu como funcionário da igreja de 1989 a 2022, seus superiores “exigiram” que ele e sua esposa se submetessem a procedimentos de esterilização. Ele alega que essa imposição tinha como objetivo criar obediência entre os pastores, já que aqueles com filhos não eram bem-vistos na instituição, pois poderiam ser considerados menos comprometidos em nome de suas famílias.
De acordo com a petição inicial apresentada pelos advogados do ex-pastor, o casal foi obrigado a realizar os procedimentos nas condições precárias de uma sala designada pela igreja, sem qualquer tipo de anestesia.
Os documentos legais também incluem dezenas de páginas com transcrições de sermões e matérias jornalísticas que relatam a política da igreja em questão.
RECEBA NOTÍCIAS DO PORTAL DO TRONO DIRETAMENTE DO WHATSAPP OU TELEGRAM!