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Igreja Católica reconhece a mineira Irmã Tereza e jovem surfista carioca como veneráveis

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Igreja Católica reconhece brasileiros como veneráveis: Tereza Margarida e Guido Schäffer recebem honraria do Papa Francisco - Foto: Reprodução

No último sábado (20/05), o Papa Francisco autorizou a promulgação dos decretos que reconhecem oito pessoas, incluindo dois brasileiros, como veneráveis da Igreja Católica.

O anúncio foi feito pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, revelando os nomes dos veneráveis Tereza Margarida do Coração de Maria e Guido Vidal França Schäffer.

Tereza Margarida do Coração de Maria, mais conhecida como Irmã Tereza, nasceu em 1915 e faleceu em 2005, aos 90 anos. Ela dedicou sua vida à direção de uma fundação localizada na Diocese de Campanha, em Minas Gerais. Sua obra tornou-se um importante ponto de referência para os católicos da região, sendo reconhecida pela santidade de seus trabalhos.

Guido Vidal França Schäffer, por sua vez, era um jovem seminarista, médico e surfista. Infelizmente, ele faleceu aos 34 anos de idade de forma trágica. Em 1º de maio de 2009, enquanto surfava próximo ao posto 11 da Praia do Recreio, no Rio de Janeiro, Schäffer foi atingido na nuca por uma prancha solta, o que resultou em uma contusão grave, fazendo-o desmaiar e se afogar.

Schäffer era reconhecido por seu trabalho no atendimento sanitário aos pobres, atuando em colaboração com as Irmãs Missionárias da Caridade. Sua história de renúncia aos seus próprios sonhos para seguir uma carreira no sacerdócio atraiu a atenção e o apoio de muitos fiéis, que acreditam que sua imagem de um jovem santo carioca e esportista poderá ajudar a Igreja Católica a se reconectar com o público mais jovem.

O título de venerável é o segundo passo na hierarquia da Igreja Católica, concedido após a pessoa ser reconhecida como Servo de Deus. Após essa etapa, são necessárias confirmações de milagres para avançar ao posto de beato e, posteriormente, à canonização, quando a pessoa é proclamada santa.

Além dos brasileiros veneráveis, o padre italiano Giuseppe Beotti, que foi morto pelos nazistas em 1944 devido ao “ódio à sua fé”, será proclamado beato católico, um passo antes de se tornar santo.

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