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Igreja Metodista Unida decide reconhecer “pastores” gays

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A Igreja Metodista Unida (UMC) votou pela remoção de uma proibição que impedia a ordenação de pastores em relações homossexuais - Foto: Reprodução/UM

A Igreja Metodista Unida (UMC) tomou uma decisão histórica durante sua Conferência Geral ao votar pela remoção de uma proibição de décadas que impedia a ordenação de pastores em relacionamentos românticos entre pessoas do mesmo sexo. Essa medida, aprovada sem debate, contou com uma votação final de 692 a 51, marcando uma mudança significativa na abordagem da denominação em relação à sexualidade e ao ministério.

Desde 1984, o Livro de Disciplina da UMC proibia a ordenação de “homossexuais praticantes declarados”, uma restrição que muitos progressistas na denominação se recusaram a impor ou seguir abertamente. O movimento para remover essa linguagem do Livro da Disciplina faz parte de um esforço mais amplo para tornar a denominação mais inclusiva e alinhada com os valores contemporâneos.

Os delegados aplaudiram após a votação, com a Bispa Hope Morgan Ward, uma defensora de longa data da remoção da linguagem, oferecendo uma oração em agradecimento. “Desperte em nós o desejo de servi-lo, de viver em paz com nossos vizinhos e com toda a criação, e dedicar este dia ao seu serviço”, disse Ward, conforme citado por UM News.

O debate sobre questões relacionadas à sexualidade tem sido intenso na UMC nos últimos anos, incluindo a possibilidade de permitir a ordenação de homossexuais não celibatários e a realização de uniões entre pessoas do mesmo sexo. A eleição de Karen Oliveto como bispa em 2016, apesar de estar casada com pessoas do mesmo sexo, destacou as divisões dentro da denominação.

A Conferência Geral de 2019 estabeleceu um processo de desfiliação para congregações que desejavam deixar a UMC devido ao debate sobre sexualidade, resultando na saída de mais de 7.500 igrejas até o final de 2023. Em outra votação durante esta Conferência Geral, os delegados optaram por remover a proibição de financiamento de grupos de defesa LGBT e as punições para clérigos que abençoavam uniões do mesmo sexo.

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