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Inflação da Argentina já é superior a 100% em 2022: cidadãos vasculham lixões para sobreviver

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Cidadãos sem emprego passam horas nos lixões na argentina para tirar o sustento - Foto: Reuters

O colapso econômico da Argentina parece não ter fim. A inflação atinge a incrível marca de ser superior a 100% em 2022, e é a maior desde o período hiperinflacionário da década de noventa.

Pessoas já começam a sentir o peso dos preços em produtos básicos, como alimentos, e alguns recorrem a lixões para sobreviver.

“Minha renda não é mais suficiente”, declarou Sergio Omar, de 41 anos, em entrevista à Folha de S.Paulo, relatando que passa 12 horas por dia em um lixão perto de Buenos Aires, onde busca papelão, plástico e metal para vender.

“No acumulado de 12 meses, a Venezuela ocupa o topo da lista de países com inflação mais alta, sendo 139%. Logo em seguida aparece a Argentina, com 71%. O Chile vem em terceiro lugar, com 13,1%. O Brasil aparece na sexta colocação, com uma taxa de 10,1%. O México tem a menor inflação anual da região, com 8,2% no ano”, informou o Conexão Política.

O governo do presidente esquerdista Alberto Fernández tem tentado diversos truques econômicos para contornar a crise, como taxar os mais ricos, criar câmbios especiais de dólar (como dólar “coldplay” e dólar “qatar”), proibir a exportação de carne, mas não obteve nenhum êxito e o colapso apenas aumenta.

“O dobro de pessoas está vindo aqui porque há muita crise”, acrescentou Omar ao ver o número de pessoas que frequenta lixões aumentar.

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