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Influenciador diz que “Homenzinho Torto” reforça o preconceito contra deficientes

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Ivan Baron critica letra de canção infantil gospel - Foto: Reprodução/Instagram

A canção “Homenzinho Torto” é um dos sucessos infantis da cantora gospel Aline Barros. A música, que faz parte do álbum “Aline Barros & Cia”, lançado pela artista em 2005, é ouvida nas mídias sociais até os dias de hoje. 17 anos depois, a música foi analisada por um influencer, que concluiu se tratar de uma canção ‘capacitista’.

Ivan Baron, que se autointitula ‘Influenciador da Inclusão’, gravou um vídeo, que está circulando nas suas redes sociais, onde faz críticas a algumas canções com letras consideradas capacitistas. Capacitismo é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência.

Uma das músicas apontadas por ele sendo capacitistas é “Homenzinho Torto”. Conforme a letra, um “homenzinho torto” se endireitou após encontrar Jesus. O adjetivo torto é uma alusão à forma como o homem levava a vida. No entanto, o influenciador da inclusão considerou o sentido literal da expressão.

Ivan disse: “Bem que poderia ser utilizado outra analogia para representar alguém errado, né?”.

OUTRAS MÚSICAS ‘CAPACITISTA’

Além de “Homenzinho Torto”, Ivan Baron também criticou “Xote dos Milagres”, do grupo Falamansa, e “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi. Um trecho apontado por ele como capacitista em “Xote dos Milagres” é: “Pra surdo ouvir, pra cego ver, que esse xote faz milagre acontecer”.

“Pessoas com deficiência não precisam de um milagre para fazer acontecer. Além de que essa música reforça aquele pensamento de que precisamos de algo milagroso para viver as nossas vidas”, apontou o influencer.

O influencer foi convidado pelo perfil TMDQA! para “resgatar alguns clássicos da música brasileira” e explicar porque o uso de certos termos e expressões em suas letras deveriam ser evitados. Foi quando ele decidiu incluir a música infantil gospel para dar um exemplo.

A decisão de gravar o vídeo aconteceu depois que a cantora Beyoncé avisou que iria editar uma música do seu novo disco, “RENAISSANCE”, por conta do uso de um termo capacitista.

Assista:

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