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Jejum para ‘conhecer Jesus’ provoca a morte de 73 fiéis de igreja no Quênia

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Membros da seita teriam feito jejum até morrer. Corpos estavam em vala comum. — Foto: REUTERS/Stringer

A polícia do Quênia informou que o número de mortos em uma seita que incentivava um jejum religioso chegou a 73 nesta segunda-feira (24/04).

Os corpos foram encontrados ao longo dos últimos três dias em Malindi, no leste do país, pertencentes à Igreja Internacional das Boas Novas (Good News International Church, em inglês).

O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, incentivou os seguidores a jejuarem completamente “para conhecer Jesus”, segundo investigações. Nthenge foi preso há dez dias, mas os seguidores continuam em jejum e se escondendo, de acordo com a polícia.

Corpo resgatado de seguidor que morreu de fome

Parte dos corpos estava em uma vala comum em uma floresta na região, onde o grupo costuma se reunir para realizar cultos. A polícia ainda busca por desaparecidos, já que alguns fiéis estão escondidos para continuar jejuando. Na semana passada, quatro corpos foram encontrados após uma denúncia sobre uma possível vala comum.

Uma mulher que se recusava a ingerir alimentos e com sinais de fraqueza foi encontrada no domingo (23/04), e levada para o hospital. Outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres de entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados na semana passada após receberem ajuda na região de mata, conhecida como Shakahola.

Makenzie Nthenge e seis seguidores foram detidos pela polícia. Ele já havia sido indiciado no mês passado depois que duas crianças da seita morreram de fome, mas pagou uma fiança e foi liberado.

Segundo relatórios da polícia, ele teria feito uma lavagem cerebral nas pessoas para que morressem de fome “com o pretexto de conhecer Jesus”.

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