A jovem belga Shanti de Corte, de vinte e três anos, conseguiu finalmente autorização para eutanásia e morreu na última sexta-feira (07), ao lado de familiares.
Shanti sobreviveu aos atentados terroristas em Bruxelas, capital da Bélgica, em 2016, quando o Estado Islâmico deixou mais de 32 mortos e 300 feridos.
A jovem passou por tratamentos psiquiátricos para superar o trauma, mas não teve êxito. Ela fez algumas tentativas de suicídio e por diversas vezes requereu a morte por eutanásia, procedimento pelo qual um médico é autorizado a provocar a morte de uma pessoa, geralmente em estado terminal.
“Com uma solicitação feita em abril deste ano, assinada por dois psiquiatras e apoiada por uma associação especializada em eutanásia e suicídio assistido”, Shanti conseguiu que o seu pedido fosse deferido, escreveu a Gazeta do Povo.
Um professor da escola da qual ela fazia parte relatou que Shanti já tinha problemas de depressão, que foram agravados depois dos atentados.
A comissão federal que acompanhou o caso justificou que “a jovem estava em um sofrimento psicológico tão grande que sua demanda foi logicamente aceita.”