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Mundo Cristão

Jovem tem pés e mãos amputados por causa de infecção urinária; entenda

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Gabrielle Barbosa busca apoio para adaptação após amputações e enfrenta desafios com determinação - Reprodução/Instagram

Gabrielle Barbosa, uma jovem de 20 anos de Franca (SP), passou por uma experiência traumática após uma infecção urinária simples evoluir para uma infecção generalizada, resultando na amputação de seus pés e mãos.

Em dezembro de 2022, Gabrielle estava tratando a infecção urinária com antibióticos e, um mês depois, foi considerada curada após realizar exames no hospital.

No entanto, após quatro meses, ela recebeu o diagnóstico de sepse, uma infecção generalizada, que levou à amputação dos membros. Em março deste ano, Gabrielle sentiu dor nos rins e procurou atendimento médico. Ela foi diagnosticada com cólica renal, recebeu tratamento intravenoso e foi liberada. Mas, ela teve vários episódios de vômito e desmaiou em casa, levando sua mãe a chamar uma ambulância.

“Vimos que minha infecção urinária havia se tornado generalizada. Hoje em dia, os médicos afirmam que, naquele momento, eu não deveria ter sido liberada, mas me mandaram para casa”, explica.

Após realizar diversos exames, Gabrielle finalmente recebeu o diagnóstico de sepse. A infecção que havia começado na bexiga se espalhou para os rins e, posteriormente, para a corrente sanguínea, afetando todo o seu corpo. Ela relatou que os médicos reconheceram que não deveriam tê-la liberado naquele momento, mas a mandaram para casa.

A situação de Gabrielle foi agravada pela falta de vagas nos hospitais da cidade. Ela teve que aguardar em um corredor até ser direcionada para uma sala improvisada como UTI. Os médicos enfrentaram dificuldades para estabilizar sua pressão arterial e solicitaram uma transferência para a emergência de outro hospital, que demorou a acontecer.

Após ser transferida, Gabrielle foi intubada e teve duas paradas cardíacas. Ela ficou em coma induzido por seis dias e, ao acordar, percebeu que seus pés e mãos estavam enfaixados. Os médicos explicaram que precisaram amputar seus membros devido à falta de fluxo sanguíneo causada pela infecção generalizada.

“Consegui a vaga no dia 31 de março, mas já estava muito mal. Fui intubada e tive duas paradas cardíacas. Fiquei em coma induzido por seis dias e, quando acordei, vi que minhas mãos e pés estavam enfaixados. Os médicos demoraram um pouco para me falar que precisaram fazer a amputação, mas eu já sabia”, diz Gabrielle.

O médico urologista Mario Fernandes Chammas explicou que a infecção urinária é comum em mulheres e pode evoluir para complicações graves, como a sepse. Os sintomas incluem desconforto ao urinar, sensação de bexiga cheia e presença de sangue na urina. O tratamento consiste em antibióticos e hidratação adequada.

Gabrielle, apesar das dificuldades enfrentadas, mantém uma atitude positiva e agradece por estar viva. Ela ganhou uma grande quantidade de seguidores no Instagram e está participando de uma vaquinha online para arrecadar fundos e cobrir os custos das próteses necessárias.

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