Imagem de Guilherme de Pádua na sede da Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte - Foto: Reprodução/Instagram
Na madrugada desta segunda-feira (07/11), a Igreja Batista da Lagoinha publicou uma nota de pesar pela morte do pastor Guilherme de Pádua, que morreu na noite deste domingo (06/11), vítima de infarto.
“Com imenso pesar, a Igreja Batista da Lagoinha informa a morte do pastor Guilherme de Pádua, que nos deixou na noite deste domingo (6) após sofrer um infarto na residência em que morava em Belo Horizonte”, iniciou a nota.
“Com 53 anos recém completados no último dia 2 de novembro, Guilherme compunha o time pastoral da Lagoinha desde sua ordenação, em 2017, liderando o Ministério Recomeço, que atua dentro e fora dos presídios da capital mineira e região Metropolitana. Antes disso, já havia sido acolhido como ovelha e servia como voluntário nas mais diversas áreas, sempre lidando com os desprezados e marginalizados”, completou.
A nota segue dizendo que Guilherme de Pádua viveu longe dos grandes púlpitos e que não era visto pregando para multidões. Mas atuava diariamente nas mais diversas obras dentro da igreja. “Guilherme testemunhou a possível transformação que há em Jesus”.
Segundo a instituição liderada por Márcio Valadão, a Igreja Batista da Lagoinha desde o momento da conversão abriu suas portas para o ex-ator.
A igreja fez questão de lembrar que Guilherme pagou à Justiça pelo crime que cometeu na década de 90. “E nós como corpo de Cristo, nos posicionamos para sermos para ele e tantos outros já condenados por crimes diversos, aquilo que a Bíblia nos instruiu: O lugar da nova chance que apenas Jesus pode dar o que se arrepende”.
A igreja disse que Guilherme “demonstrou ser alguém empenhado em mudar e em viver de acordo com a nova vida que experimentamos em Cristo Jesus”.
“Ele jamais deixou de ser lembrado pelo crime que cometeu. Mas pôde, em seus últimos anos, caminhar de acordo com a vontade do Pai sobre a sua história: ‘Portanto, se alguém está em Cristo, é uma nova criatura, as coisas antigas já passaram, eis que surgiram coisas novas’. 2 Corinthians 5:17”.
Por fim, a igreja lamentou a morte do religioso e enviou condolências à família de Guilherme de Pádua: “A lagoinha envia seu abraço e suas mais sinceras condolências à família de Guilherme de Pádua, que também faz parte da nossa. Lamentamos sua morte precoce, mas, em contrapartida, nos alegramos no Senhor pela convicção que há para os que creem em Jesus”.
E finaliza: “A vida com Deus jamais tem fim. Uma eternidade está para além da morte. Que Deus possa confortar todos nós e aqueles que o amavam e se inspiraram nele para uma real reintegração social e um verdadeiro recomeço”.