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Minas Gerais

Mineira tem sua primeira filha aos 56 anos: “Um sonho realizando”

A bebê veio ao mundo na manhã desta quinta-feira (16/06), na Grande BH

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Andrea e o marido com a pequena Beatriz: mãe aos 56 anos — Foto: Arquivo Pessoal

Uma assistente social de Belo Horizonte (MG) celebrou o nascimento de sua filha aos 56 anos de idade. A bebê veio ao mundo na manhã desta quinta-feira (16/06), em uma maternidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de BH.

Andrea de Cássia Almeida decidiu se tornar mãe quando já estava na menopausa e foi realizar seu sonho aos 56 anos de idade. O nascimento impressionou até a assistente que comemorou a gestação.

“É um sonho de uma vida que estou realizando”, disse ao g1 Minas, por telefone. “Ainda estamos em processo de reabilitação da cirurgia. Não posso me levantar, por causa do resguardo, mas está tudo ótimo!”, disse ela que se recupera da cesariana em sua casa.

Após nove meses de gestação, Beatriz veio ao mundo na manhã desta quinta-feira (16-06). Um dos médicos responsáveis pelo parto, o obstetra Hemmerson Magioni, destacou que é raro a gravidez de mulheres acima dos 50 anos.

“Quando o desejo de ter um filho surgiu, ela já estava na menopausa, já não menstruava, não era fértil”, disse o profissional de saúde. Apesar dos riscos, ele contou que Andrea de Cássia recebeu todos os cuidados preventivos para que fosse uma gravidez saudável.

Ao g1, Andrea contou que resolveu ser mãe no momento que ela chama de “o mais interessante” de sua vida e “com a pessoa certa”. “Estou vivendo o momento mais interessante da minha vida. Já passei por várias etapas, pude me consolidar profissionalmente e, agora, com a pessoa certa, quero viver essa plenitude em família”, disse ela.

A gravidez foi possível em 2020 quando ela iniciou, em uma clínica de Salvador (BA), o processo de fertilização in vitro. O tratamento de reprodução humana consistiu na fecundação em laboratório de um óvulo doado com o espermatozoide do marido, formando assim o embrião, que depois foi transferido para o útero de Andrea.

O médico conta que, a partir da 12ª semana de gestação, Andrea não precisou usar reposição de hormônio para gravidez seguir adiante. A placenta assumiu todas as funções.

“É emocionante ver a capacidade do corpo da mulher de se transformar para gerar uma vida. Estamos felizes, porque é um caso raro e desperta reflexões: é uma história inspiradora para mulheres acima dos 40 anos que têm o sonho de ter filhos”, disse ele.

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