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Política

Ministério da Saúde substitui “mulher” por “corpo que pariu” em publicação na redes sociais

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O Ministério da Saúde substituiu os termos "mulher" e "mãe" por "corpo de quem pariu" e "pessoa que pariu" em uma publicação sobre pós-parto, gerando críticas - Imagem ilustrativa - Foto: Imagem de Iuliia Bondarenko por Pixabay

Em uma recente postagem nas redes sociais, o Ministério da Saúde, liderado pela ministra Nísia Trindade, optou por substituir os termos “mulher” e “mãe” por “corpo de quem pariu” e “pessoa que pariu” ao abordar o período pós-parto. Na publicação, a pasta aconselha as mães sobre a importância da consulta puerperal.

“Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação, passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas. Estima-se que o tempo médio do puerpério seja de 6 semanas, começando imediatamente após o parto do bebê. Contudo, esse período pode ser variável de acordo com cada realidade, especialmente quando relacionado à amamentação. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade”, destaca um trecho do texto publicado em 14 de janeiro de 2024.

A publicação gerou diversas críticas nas redes sociais, incluindo posicionamentos de perfis que usualmente adotam uma narrativa petista. Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), crítico do “bolsonarismo”, expressou desaprovação, alegando que o governo cedeu ao “lobby identitário”.

“O governo decidiu ceder completamente ao lobby identitário (exceto quando o interesse político de Lula se sobrepõe). Decidiu que não precisa considerar o que acha ou pensa qualquer outro grupo. Pergunto: se não houvesse o bolsonarismo e o risco de B voltar, em que ponto estaríamos?”, questionou o professor em uma rede social.

Por outro lado, o professor e ativista pró-vida, Francisco Razzo, criticou a corrupção intencional da linguagem adotada pelo governo em nome do “compromisso com as ideologias neocolonialistas das políticas identitárias”.

“A ‘pessoa que gesta’ se chama ‘mãe’. Não há ideologia no mundo que possa mudar o valor de verdade e o significado desta belíssima palavra da língua portuguesa”, afirmou Razzo.

Diversos outros perfis também reforçaram as críticas à mudança nos termos. “Esse desgoverno substitui o ‘mãe’ pela ‘pessoa que pariu’. Me pergunto se as parlamentares do desgoverno, mães, apoiaram tal aberração. Mais uma etapa concluída na luta contra a família. Brasil, resista!”, escreveu a influenciadora conservadora Bárbara Destefani.

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