O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal abriu apuração sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pastor Francisco de Assis Castelo Branco, que administrava o Palácio da Alvorada no governo Bolsonaro.
A investigação preliminar foi aberta com base em reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, do jornal Metrópoles, publicada no último dia 3. A matéria trouxe relatos de funcionários denunciando assédio moral na residência oficial.
De acordo com a reportagem, a esposa de Bolsonaro destratava os servidores da Presidência escalados para auxiliá-la. Já o pastor assediava os funcionários e fazia ameaças frequentes de demissão ao grupo.
Ainda segundo a coluna, o pastor também intimidava servidores ao afirmar que suspenderia o lanche de quem questionasse suas ordens. Homem de confiança da família Bolsonaro, Francisco dizia que agia a mando de Michelle.
“Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura”, afirmou um dos funcionários entrevistados.
O pastor e a ex-primeira-dama ainda não se manifestaram sobre o assunto.