A nova versão da tradicional bandeira com as cores do arco-íris foi lançada na 27ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Copacabana (RJ). O símbolo passa a incluir as cores trans, intersexo e da luta antirracista.
A tradicional bandeira com as cores do arco-íris é utilizada pelo movimento desde 1978. Agora, foi atualizada e carrega também a gravura do orgulho intersexo, a paleta de cores que fazem referência ao orgulho trans e listras que representam a luta antirracista.
As mudanças foram pensadas há quatro anos, quando o designer Daniel Quasar, natural de Portland, nos Estados Unidos, criou uma bandeira que somasse as cores branca, rosa e azul – símbolo do orgulho trans –, e listras que fazem alusão ao movimento antirracista.
Em 2021, a designer ítalo-britânica Valentino Vecchietti atualizou a versão de Quasar com a inclusão do símbolo do orgulho intersexo.
Originalmente, a bandeira contava com oito cores que representavam aspectos diferentes: rosa – sexualidade, vermelho – vida, laranja – cura, amarelo – luz do sol, verde – natureza, turquesa – magia/arte, anil – harmonia/serenidade, violeta – espírito humano.
Recentemente, a bandeira foi bastante mencionada após o uso do símbolo ser proibido no Catar, sede da Copa do Mundo deste ano, onde a prática homossexual é ilegal. Por lá, é crime ser gay, lésbica, bissexual ou transgênero, e sexo extraconjugal, incluindo entre pessoas do mesmo sexo, pode ser punido com até sete anos de prisão.