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Mundo Cristão

Padre Kelmon processa igreja ortodoxa e pede R$ 500 mil de indenização

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Padre Kelmon - Foto: Reprodução/Instagram

Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), mais conhecido como Padre Kelmon, está processando a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil por danos morais. O ex-candidato a presidente pede uma indenização de R$ 500 mil.

Além do valor, o religioso pede direito de resposta da instituição devido a uma nota divulgada durante a época das eleições em que a instituição afirma que Kelmon não tinha nenhum vínculo com igrejas de comunhão ortodoxa.

No documento assinado pelo arcebispo Dom Tito Paulo George Hanna, a Sirian se diz preocupada com a apropriação de símbolos religiosos pelo ex-candidato que “se autoapresenta como ‘padre Kelmon’ e ‘sacerdote ortodoxo’”, fazendo uso público de “insígnias próprias de nossa tradição siríaca ortodoxa”.

Para Kelmon, “sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre”.

Segundo informação do blog de Malu Gaspar, do jornal O Globo, a Sirian ainda busca orientação advocatícia para lidar com a ação, já que a igreja nunca foi processada e nem sequer tem advogado constituído.

Ao Poder360, a Igreja disse ter recebido “com muita surpresa” a notificação do processo há cerca de duas semanas. “A outra parte se coloca como religiosa se valendo de uma questão não existente, porque a igreja em si nunca questionou se ele era padre ou não”, afirmou o padre Caio Queiroz.

Em dezembro de 2022, Padre Kelmon foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. Em uma carta assinada pelo arcebispo metropolitano no Peru e autoridade máxima da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, e o Mons. Miguel, Phellype Thiago Martins, vigário episcopal no Brasil, a instituição proibiu o padre de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja.

“Decidimos cancela a Provisão 0025/21 conferida ao Pe. Kelmon Luis da Silva. Também informamos que decidimos desencardinar (sic) do clero o Pe. Kelmon Luis da Silva e também o Pe. Lucas Soares Chagas. Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, disse a nota da igreja.

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