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Papa Francisco afirma a mulher trans: “Deus nos Ama Como Somos”

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Francisco reitera acolhimento a comunidade LGBTQIA+ em podcast com jovens - Foto: Getty Images

Na última terça-feira (25/07), o Papa Francisco surpreendeu ao responder à mensagem de uma mulher transexual em um podcast, afirmando “Deus nos ama como somos”. As respostas do pontífice foram compartilhadas pela mídia do Vaticano, após um evento onde o Papa interagiu com jovens por meio de mensagens de áudio, poucos dias antes de um festival de juventude católica em Portugal.

Giona, uma jovem italiana transexual na casa dos 20 anos, enviou uma mensagem de áudio expressando sua divisão entre a fé católica e a identidade transgênero. Em resposta, Francisco afirmou: “O Senhor sempre caminha conosco… Mesmo que sejamos pecadores, Ele se aproxima para nos ajudar. O Senhor nos ama como somos, este é o amor louco de Deus”.

O Papa reiterou que, de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica, todos os membros da comunidade LGBTQIA+ devem ser tratados com respeito, compaixão e sensibilidade, com seus direitos humanos integralmente respeitados.

Ainda assim, questionamentos sobre se a Igreja pode ou deve ser mais acolhedora à comunidade LGBTQIA+, incluindo a bênção de uniões homoafetivas, permanecem delicados.

Conhecido pela sua declaração “quem sou eu para julgar” em resposta a uma pergunta sobre homossexuais, o Papa Francisco também classificou como injustas e pecaminosas as leis que criminalizam a comunidade LGBTQIA+.

No entanto, o pontífice de 86 anos manteve a postura tradicional da Igreja ao reafirmar que o casamento só pode ser entendido como uma união vitalícia entre um homem e uma mulher, apoiando apenas leis civis que concedem direitos a casais do mesmo sexo em aspectos burocráticos, como pensões e assistência médica.

A postura mais receptiva e menos crítica do Papa em relação à comunidade LGBTQIA+ tem gerado polêmica entre os conservadores e cristãos. Uma próxima cúpula mundial de bispos, marcada para outubro de 2024, deve discutir a posição da Igreja em relação a pessoas LGBTQIA+, mulheres e católicos que se divorciaram e casaram novamente fora da Igreja.

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