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Mundo Cristão

Paróquia da Paz de Joinville nega invasão de manifestantes da esquerda

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Igreja da Paz de Joinville nega invasão e se pronuncia - Foto: Reprodução/Twitter

A Paróquia da Paz, igreja situada dentro do Instituto de Ensino Luterano de Santa Catarina (IELUSC), publicou nesta quarta-feira (19/10), uma nota negando que estudantes da instituição tenham invadido o local para um protesto.

Conforme imagens divulgadas nas redes sociais e relatos de internautas, manifestantes protestaram contra o afastamento de uma professora que teria ofendido os moradores da cidade após o acolhimento a Jair Bolsonaro.

Os manifestantes participavam de um protesto contra cortes na educação, na Praça da Bandeira. Em seguida, se dirigiram à universidade, onde discursaram contra a demissão de Maria Elisa Máximo, antropóloga e professora há 15 anos na instituição.

Inicialmente, informações davam conta que os manifestantes, que portavam bandeiras do comunismo, da CUT, PCdoB e do PT, teriam invadido o espaço da Paróquia da Paz e teriam atrapalhado o andamento de um culto.

De acordo com a Paróquia da Paz, que compartilha um prédio com a faculdade, não houve invasão à igreja antes ou durante o ato estudantil, e os sinos foram tocados normalmente durante a oração do Pai Nosso.

Além disso, a paróquia pontuou que o barulho do ato gerou incômodo, mas não interrompeu o culto.

Depois da repercussão negativa, o movimento estudantil do Instituto informou que o protesto ficou apenas na faculdade.

Em contato com o Metrópoles, Maria Elisa confirmou que a demissão ocorreu na terça. Ela estava afastada desde 3/10, um dia após o primeiro turno das eleições. O desligamento foi motivado após ela se manifestar nas redes sociais, em 1º/10, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), contrariando recomendação da universidade, que orientava que os colaboradores evitassem se posicionar politicamente durante o período eleitoral. A Faculdade Ielusc optou por não se manifestar.

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