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Pastor André Valadão se pronuncia após ser acusado de homofobia: “Não sou criminoso. Prego o amor a todos”

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Polêmica envolve o pastor André Valadão após acusação de homofobia: Ele se defende - Foto: Lagoinha

Após ser alvo de denúncias e acusações de homofobia, o pastor André Valadão decidiu se posicionar diante da polêmica gerada por sua programação de cultos sobre a influência da cultura LGBTQIA+ na vida dos fiéis cristãos.

As discussões, que estão programadas para ocorrer na Lagoinha Orlando Church durante o mês do orgulho LGBTQIA+, despertaram uma intensa repercussão nas redes sociais.

Nesse contexto, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou uma denúncia na última segunda-feira (05/06) contra o cantor gospel e pastor André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, alegando homotransfobia.

A denúncia está relacionada a um culto ministrado por Valadão intitulado “Deus odeia o orgulho”, fazendo uma referência ao mês de junho, quando é celebrado o orgulho LGBTQIA+. Embora a denúncia mencione o endereço da instituição em Belo Horizonte, a cerimônia ocorreu na filial da igreja em Orlando, nos EUA, e foi transmitida pelo canal do YouTube do pastor.

No documento apresentado, a parlamentar cita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019, que equiparou o crime de homotransfobia à Lei do Racismo, e alega que Valadão “cometeu um ato criminoso tipificado no artigo 20 da Lei 7.716/89, ao praticar e incitar o preconceito e a discriminação homotransfóbica”.

Diante da enxurrada de críticas nas redes sociais, o pastor respondeu a um seguidor que o chamou de “trouxa homofóbico”. “Não, eu não sou homofóbico. Existem muitas pessoas na homossexualidade que frequentam a igreja da Lagoinha, frequentam muitas igrejas”, iniciou.

“Nunca agredi um homossexual, nunca impedi um homossexual de estar na igreja, nunca vou fazer isso. Prego o evangelho, vou pregar e amar, pregar a palavra de Deus a todos, a todas as pessoas. Independente da sua opção sexual, independente da sua raça, da sua condição financeira, condição cultural, o evangelho tem que ser pregado. Não sou homofóbico, amo aquele que é homossexual, amo aquele que vive diante dessa realidade e que também precisa conhecer o evangelho e aquilo que o evangelho disse. É simples assim. Esse é meu prazer falar de Jesus pra todas as pessoas. Então assim, tenha ódio aqui não. Só amor de verdade”, disse o cantor gospel.

O pastor Valadão prosseguiu em sua resposta, dizendo: “Homofobia é crime. Não sou criminoso, sou cristão e posso sim me expressar e seguir a minha fé em Jesus. Não há desrespeito, esta é a minha fé em um fundamento bíblico milenar e espiritual que sigo juntamente com bilhões de cristãos genuínos”.

Posteriormente, por meio das redes sociais, André Valadão acrescentou: “Vamos ler a Bíblia. Um cristão genuíno não precisa opinar, nem deve, as escrituras falam por si. No mês de Junho, principalmente, o cristão genuíno deve se levantar e deixar claro que sua bandeira é #Cristo, santidade, pureza, amor a Deus, temor, humildade e amor, o verdadeiro amor como o de #Cristo, que várias vezes deixou claro: ‘Vá e não peques mais'”. Assista abaixo:

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