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Pastor é investigado pela polícia por dopar, deixar irmão com 42kg e uma dívida de R$ 160 mil

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Pastor evangélico acusado de maus-tratos contra idosos e estelionato - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando um pastor evangélico acusado de cometer maus-tratos contra um idoso de 67 anos, que também é seu irmão, além de estelionato.

Segundo a coluna “Na Mira”, do Metrópoles, a família desconfiou dos crimes após descobrir uma dívida de R$ 160 mil nas contas da vítima, que é servidor público aposentado e tem problemas de saúde, incluindo demência. O pastor tinha sido nomeado como tutor do idoso e, segundo a família, ele mantinha o irmão dopado para “não dar trabalho”.

O pastor, identificado como Carlos Mendes Carvalho, 65, mudou-se para a casa do irmão como tutor e passou a ter acesso a todos os documentos, cartões bancários e senhas da vítima.

Com o passar dos meses, Carlos adquiriu uma série de empréstimos bancários usando o contracheque do idoso como lastro. A enxurrada de valores comprometeu os rendimentos do aposentado até 2028, e os descontos são feitos mensalmente pelo banco em seu contracheque.

Com isso, começaram os maus-tratos contra a vítima, que passou a não tomar mais seus remédios e nem a se alimentar regularmente.

Com o tempo, o idoso foi sendo abandonado e chegou a pesar apenas 42 kg, apresentando erupções na pele e quadro de desidratação. As fraldas usadas pelo idoso não eram trocadas com frequência e ele passava os dias com o corpo sujo e sem cuidados básicos de higiene.

O pastor também teria dopado o idoso com doses cavalares de calmantes.

Uma das irmãs do idoso começou a investigar e descobriu o volume gigantesco de empréstimos feitos pelo pastor em nome do irmão. Quando a família tentou tomar as rédeas do tratamento do idoso, o pastor se recusou a colaborar e não entregou os cartões bancários.

Foi preciso que a família entrasse com uma ação na Justiça para retirar os poderes de curatela do pastor e uma irmã do idoso fosse instituída como nova tutora.

O pastor afirmou à polícia que o irmão se tornava agressivo, violento, quebrava a casa e não permitia a presença de nenhum dos familiares no imóvel.

Ele disse ainda que ficou como procurador e cuidador do irmão no período entre fevereiro de 2018 e maio de 2021 e que deixou o irmão bem cuidado e alimentado, pesando entre 70 kg e 73 kg. O caso está sendo investigado pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II).

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