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Pastor é preso suspeito de ofender lésbicas que recusaram participar da igreja dele

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Pastor é preso suspeito de ofender duas mulheres lésbicas - Foto: Polícia Civil/Reprodução

Um pastor foi preso pela polícia suspeito de incitar o preconceito à comunidade LGBTQIA+ em Granja, no litoral norte do Ceará. A prisão aconteceu na última terça-feira (28/02), em uma pousada onde ele estava hospedado e as vítimas, duas mulheres lésbicas, trabalham.

Segundo a polícia, o pastor falou para as duas sobre uma nova igreja que ele iria construir no município e, ao notar o desinteresse delas, começou a ofendê-las.

O pastor, que tem 42 anos, ao perceber que as duas não se interessaram no assunto e se recusaram a entregar contatos para ele, direcionou ofensas relacionadas à orientação sexual das vítimas, além de fazer associações entre o tema com doenças e religião.

Segundo a TV Verdes Mares, a Polícia informou que ele foi expulso do estabelecimento pela proprietária, em apoio às funcionárias.

Em seguida, a mulher acionou as forças de segurança do Ceará. A autuação contra o pastor considerou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a omissão do Congresso Nacional por não editar lei que criminaliza atos de homofobia e de transfobia, conforme o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) e do Mandado de Injunção (MI) 4733.

O suspeito, que não teve o nome revelado, foi conduzido à Delegacia Regional de Camocim, unidade plantonista da Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por incitar o preconceito à comunidade LGBTQIA+, com base na Lei 7.716/1989, que versa sobre praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito, com pena prevista de reclusão de um a três anos mais multa.

O caso é investigado pela Delegacia Municipal de Granja, responsável pela área.

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