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Pastora tenta na Justiça autorização para plantar maconha em casa; entenda

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Fabiola Saad Pedroza é portadora da doença rara - Foto: Reprodução/TV Globo

Uma pastora evangélica, de 44 anos, portadora de uma doença autoimune chamada miastenia gravis, tem crises de neuralgia do trigêmeo. No entanto, revela que tudo começou a melhorar desde a descoberta da Cannabis medicinal.

Ao Profissão Repórter, da TV Globo, Desde criança, Fabiola Saad Pedroza é portadora da doença, que afeta os músculos. Segundo ela, “parava o pulmão, eu ia para a UTI e ninguém sabia o que era”.

Mas, ela, que sofreu por muito tempo com dores e chegou a ficar internada por dois anos no hospital, conta que tudo melhorou desde a descoberta da Cannabis medicinal. “Hoje eu posso tomar banho no chuveiro, eu tenho vida. Tinham poucos momentos em que eu podia ter felicidade ao lado das crianças”, comemora.

O esposo da pastora relembra quando a mulher teve uma crise na rua e melhorou depois que uma pessoa que passava lhe deu uma dose de óleo de canabidiol. “Isso marcou muito a minha vida. Com essas doenças, eu tive uma depressão muito grave; eram muitos problemas”, contou.

“Até que eu conheci o canabidiol. Em um ponto de ônibus, saindo do mercado com o meu marido, tive uma crise epiléptica e a mãe de uma criança que tratava de epilepsia refratária, que tratava seu filho com isso, veio e pôs embaixo da minha língua. Depois de alguns minutos, eu fui me acalmando, fui voltando à realidade”, relembra.

A pastora faz tratamento com Cannabis há quatro anos. Agora, ela quer obter a autorização da Justiça para plantar maconha em casa, para produzir o próprio óleo, já que o produto que ela usa vai deixar de ser produzido.

“Diariamente, eu encontro uma barreira por causa de uma planta. Como você usa a babosa, você usa a hortelã para o pulmão, você usa várias outras plantas… É uma planta! Eu sei que eu preciso e o governo me impede de ter essa planta em casa. Eu preciso plantar, preciso fazer o meu óleo, preciso viver. É uma maravilha! Me sinto muito viva, produtiva. Estou até de salto alto, gente! Isso é milagre”, conta.

Fabiola pode se beneficiar de uma decisão inédita da 6ª Turma do STJ que, em junho deste ano, autorizou três pessoas a cultivar para extrair o óleo para consumo próprio.

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