A corte do Irã decidiu libertar o pastor Yousef Nadarkhani, no último domingo (26/02). O religioso foi detido e preso ao menos quatro vezes desde 2006, incluindo uma condenação à pena de morte que foi revogada em 2011.
Apesar de sair da prisão, as outras punições permanecem. Ele receberá 30 chicotadas e terá de viver durante dois anos em exílio em uma área remota do país.
Em entrevista com a organização Article 18, o pastor Nadarkhani disse: “Agradeço a todos que oraram por mim enquanto estive na prisão. Tudo que eu suportei foi pouco em comparação com o que o Cristo fez por nós”.
Segundo a organização Portas Abertas, Nadarkhani estava detido na prisão de Evin, na capital do Irã, desde abril de 2022, cumprindo a sentença proclamada em 2018.
O “crime” cometido por Nadarkhani foi o de “agir contra a segurança nacional ao plantar igrejas domésticas e promover o cristianismo sionista”. A ONU se envolveu nesse caso com um relatório em 2021 que descrevia o pastor Nadarkhani como vítima de perseguição religiosa e de prisão arbitrária.
Nadarkhani foi o último do grupo de quatro cristãos que foram presos juntos por participarem de igrejas domésticas. Eles haviam sido sentenciados a dez anos de prisão em 2018.
No ano passado, Youhan Omidi e Yasser Mossayebzadeh foram libertos. E, em 2023, saíram Zaman Fadaie, conhecido como Saheb, no dia 9 de fevereiro, e o pastor Nadarkhani esta semana.
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