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“Prisão foi propósito de Deus”, diz jovem presa por engano durante entrevista de emprego

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A jovem de 19 anos ficou presa por engano por 16 dias, na Cidade da Polícia, Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Uma jovem chamada Lívia Ramos de Souza viveu uma experiência traumática ao ser presa por engano durante uma entrevista de emprego. Lívia, de 19 anos, foi detida em uma operação da Polícia Civil no dia 5 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, acusada de envolvimento em um esquema de golpes de consórcio.

No entanto, após 16 dias de cárcere privado na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, ela considerou o tempo de prisão como um motivo para refletir sobre a vida e se reconectar com Deus.

Apesar do impacto da prisão, Lívia encara a situação com otimismo e atribui um propósito divino ao ocorrido. Criada em uma tradição evangélica, ela se afastou de Deus durante a adolescência ao se distanciar da família e se envolver com “pessoas erradas”, conforme relata.

Durante sua detenção, ela encontrou consolo na fé e na oração, buscando forças para superar a adversidade.

“Eu pensava: ‘Deus me colocou ali dentro por um propósito’. Me reconectei com Ele ali, quando não tinha mais nada. Eu vivia uma vida errada, com pessoas erradas. Agora vai ser diferente, vou me controlar, ficar em casa com a minha família, focar nos estudos”, declarou Lívia.

A Justiça determinou a soltura de Lívia e dos outros 17 funcionários da empresa onde ela disputava uma vaga de emprego. O juiz Gustavo Gomes Kalil justificou a decisão afirmando que não havia provas suficientes para a prisão e que não havia evidências que ligassem os acusados a um crime estável e duradouro.

Agora em casa, ao lado da mãe e da avó, Lívia está determinada a buscar uma vaga em um curso de Pedagogia, seu sonho profissional. Antes da prisão, ela trabalhava como Jovem Aprendiz em uma escola municipal, desempenhando tarefas como atender os pais, entregar históricos, cuidar de crianças e auxiliar na limpeza das salas.

Durante seu tempo na prisão, Lívia também foi surpreendida com o apoio e a solidariedade das outras detentas no Instituto Penal Santo Expedito, para onde foi transferida. Ela se sentiu acolhida e encorajada pelas colegas de cela, que a tranquilizaram e acreditaram na sua inocência.

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