Na última quarta-feira, (22/11), a cantora Priscilla, ex-Alcantara, participou do podcast Poccast e abordou questões sobre sua relação com a comunidade LGBTQIA+. A artista, anteriormente criticada e acusada de homofobia, esclareceu sua posição durante a conversa.
Priscilla ganhou notoriedade por sua carreira gospel e afiliação à Igreja Evangélica. No entanto, ela enfrentou críticas no passado, como quando optou por não cantar um trecho da música “Born This Way”, de Lady Gaga, que abordava questões relacionadas à comunidade LGBTQIA+.
Durante o podcast, a cantora revelou que, em momentos anteriores, sentia-se limitada em expressar suas opiniões devido ao ambiente em que estava inserida.
“Eu estava em um lugar onde tinha muito medo de falar abertamente o que pensava e achava por medo de retaliação. Eu era muito refém, sim, do espaço onde eu estava. Eu tinha medo de retaliação”, disse ela.
No entanto, Priscilla ressaltou uma mudança em sua perspectiva após sair da Igreja Evangélica e ganhar maturidade. “Eu não acho que gay vai para o inferno. Sou aliada da causa [LGBT+]. Em todos os momentos, discursos, durante toda a minha trajetória, eu falei o que eu podia falar, o que dava para eu falar”, declarou a cantora.
Ao se despedir da música gospel e adentrar no cenário pop, com um disco previsto para o início do próximo ano, Priscilla explicou ao Estadão sua transição.
“Eu era um produto gospel muito vendável. E aí tomei a asa e fui viver do que acredito, falar do que eu acredito. Então, deixei a forma convencional, a forma aceita, a forma ideal, que é a que geralmente é imposta para quem está dentro desse ambiente.”
A cantora encerrou a entrevista abordando sua saída da música gospel, destacando que não é uma questão de traição, mas sim uma decisão de viver de acordo com suas convicções.
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Brasil e Mundo5 dias atrás
