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Relógio do juízo final acelera e o mundo fica mais perto do apocalipse, dizem cientistas

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Relógio do juízo final acelera e o mundo fica mais perto do apocalipse - Foto: Bulletin of the Atomic Scientists

O importante grupo de cientistas nucleares ‘Bulletin of the Atomic Scientists’ anunciou, nesta terça-feira (24/01), que o fim do mundo está mais próximo do que nunca.

O grupo criou um mecanismo para alertar o planeta sobre os riscos de um potencial apocalipse: o “doomsday clock”, ou o relógio do juízo final – em uma tradução livre.

O Relógio do Juízo Final, que mede simbolicamente o fim dos tempos, marcou, nesta terça, que a humanidade nunca esteve tão perto da aniquilação planetária. Os ponteiros foram movidos de 100 segundos para 90 segundos para a meia-noite.

Em comunicado, o Boletim dos Cientistas Atômicos atribuíram a aproximação da hora do fim do mundo à guerra na Ucrânia, às tensões nucleares e à crise climática.

“Estamos vivendo em uma época de perigo sem precedentes, e o Relógio do Juízo Final reflete essa realidade. 90 segundos para a meia-noite é o mais próximo que o Relógio já foi definido para a meia-noite, e é uma decisão que nossos especialistas não tomam com um ânimo leve”, disse Rachel Bronson, PhD, presidente e CEO do Boletim, através do comunicado.

O QUE É E COMO FUNCIONA O RELÓGIO

A lógica do Relógio é: quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estará também o mundo do seu fim. Este ano, o grupo de cientistas anunciou que estamos a 90 segundos do fim do mundo, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947.

A cada ano, a junta de ciência e segurança do Boletim e seus patrocinadores, que inclui 10 ganhadores do prêmio Nobel, tomam a decisão de reposicionar os ponteiros do simbólico relógio. Este ano, o comunicado também foi divulgado em ucraniano e russo devido à guerra na Ucrânia.

Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real de eventos catastróficos acontecerem.

Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953.

Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos. No início deste século, com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coreia do Norte, ele voltou a marcar dois minutos. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.

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