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Silas Malafaia faz acordo e pagará R$ 24 mil por difamar Felipe Neto

O pastor fez um acordo com o MPRJ depois de perder dois processos movidos pelo youtuber

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Silas Malafaia e Felipe Neto - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O pastor Silas Malafaia, da ADVEC (RJ), fez um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) depois de perder dois processos movidos pelo youtuber por ofensas feitas pelo religioso. Malafaia vai pagar cerca de R$ 24 mil ao youtuber Felipe Neto por difamação nas redes sociais.

“Malafaia decidiu fazer ‘transação penal’ para não ser denunciado pelos crimes que cometeu contra mim. Pagará R$ 24 mil para uma instituição de caridade”, publicou Felipe, no Twitter.

Neto moveu duas ações contra Silas Malafaia. Em um deles, de 2019, Felipe Neto comprou 10 mil exemplares de livros voltados ao público LGBTQI, que foram proibidos pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Na ocasião, Malafaia chamou Neto de “bandido”, “canalha” e que queria “distribuir revista com cenas libidinosas”.

Em 2020, o youtuber moveu outra ação contra Malafaia, quando o pastor o chamou de “lixo”, “produtor de fake news” e que “pervertia crianças através de seus vídeos”. Os xingamentos se deram após o youtuber participar de um debate com o ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, sobre a influência do jovem na política.

Após perder os dois processos movidos pelo youtuber, o pastor recorreu a um acordo judicial para evitar a condenação. Então, em audiência realizada no 9ª Juizado Especial Criminal, na Barra (RJ), o MPRJ propôs que o pastor terá que pagar cerca de dez salários mínimos para cada ação, totalizando R$ 24 mil. O valor será doado para uma instituição de caridade.

“O Felipe Neto quis indicar uma entidade de ajuda ao movimento gay, mas isso eu não aceitei. Eu sabia que era o que ele queria e não ia dar isso para ele. Ele queria me desmoralizar e isso eu não aceitaria. Aí o promotor escolheu uma entidade que ajuda as pessoas e que não tem nada a ver com o movimento gay. Essa eu falei que aceitava ajudar. Foi isso”, disse o pastor após o acordo.

Os R$ 24.000 serão destinados à Associação Solidários Amigos de Betânia, focada em acolher homens de 18 a 59 anos em situação de risco nas ruas. No entanto, Felipe Neto anunciou que entrará com outra ação na Justiça e pedirá que a indenização vá para instituições que ajudem pessoas LGBTQIA+ em situações de vulnerabilidade.

O prazo para cumprimento do acordo é de 30 dias, período em que os dois processos ficarão suspensos. Caso descumpra, a ação voltará correr.

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