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STF impõe sigilo no inquérito sobre os pastores no MEC

O sigilo visa a evitar novos vazamentos que favoreçam os réus

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Pastores investigados - Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (30), colocar em sigilo o inquérito sobre o possível gabinete paralelo de pastores instalado no Ministério da Educação (MEC). A informação é do site IstoÉ.

Como há suspeita de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação da Polícia Federal, o sigilo visa a evitar novos vazamentos que favoreçam os réus.

Na última quarta-feira (29/06), a ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) investigação sobre suposto vazamento pelo presidente da prisão do ministro pela Polícia Federal.

Ela afirmou que vê “gravidade incontestável” na situação. Conversas do ex-ministro e de sua filha, captadas em interceptação telefônica, sinalizariam a atuação do presidente da República para “proteger, precaver ou beneficiar” o ex-ministro.

Inicialmente, o presidente foi poupado no inquérito: a PGR disse não ver elementos para investigá-lo. Na época, a Folha de S. Paulo revelou um áudio em que Milton Ribeiro afirma que o MEC atua com o objetivo de beneficiar os “amigos do pastor Gilmar” e que as portas do ministério teriam sido abertas ao balcão religioso de propinas pelo presidente. De acordo com a PGR, a “mera citação de autoridade” não seria suficiente para a investigação.

O ex-ministro e os pastores chegaram a ser presos pela Polícia Federal, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) ordenou a soltura de todos os envolvidos no dia seguinte. O desembargador Ney Bello aceitou um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-ministro.

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