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Mundo Cristão

Tatuagem rara com símbolo de Cristo é descoberta em cadáver de 1,3 mil anos

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Reconstrução da tatuagem na parte dorsal (superior) do pé direito - Foto: Kari A. Guilbault

Em um achado surpreendente, uma tatuagem com um símbolo de Jesus Cristo foi identificada no corpo de um indivíduo que foi enterrado há aproximadamente 1,3 mil anos, próximo a um mosteiro medieval localizado no Sudão.

A descoberta, revelada em 18 de outubro, foi feita pelo Centro Polonês de Arqueologia do Mediterrâneo, da Universidade de Varsóvia.

A região da descoberta, o sítio monástico de Ghazali, situado na área de Wadi Abu Dom, no deserto de Bayuda, é considerada uma das zonas arqueológicas mais bem conservadas do Sudão.

Durante escavações realizadas entre 2012 e 2018, a equipe de arqueólogos da Universidade explorou o mosteiro, que tem registros que datam do século 7 ao 13. Além disso, foram encontrados quatro cemitérios com centenas de sepulturas.

Dentre os enterrados em Ghazali, um indivíduo, descoberto em 2016, chamou a atenção por possuir uma tatuagem em seu pé direito. A marca trazia um cristograma e as letras gregas “alfa” e “ômega”. O cristograma é um símbolo religioso que une as letras gregas “chi” e “rho”, formando uma abreviação para o nome de Cristo. As letras “alfa” e “ômega” são notórias por representar, na tradição cristã, Deus como o início e o término de tudo.

Este achado é significativo, pois é apenas a segunda vez que uma tatuagem é documentada na Núbia medieval. A identificação da tatuagem ocorreu quando Kari A. Guilbault, especialista da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, realizava uma documentação fotográfica.

“Foi uma grande surpresa ver o que parecia ser uma tatuagem”, disse Guilbault. Após processamento das imagens, a tatuagem tornou-se claramente visível, eliminando quaisquer dúvidas iniciais.

A peculiaridade do símbolo no pé direito também foi ressaltada, dado que, segundo a Bíblia, Cristo teria sido crucificado com um prego neste mesmo local. Através de análises de datação por radiocarbono, determinou-se que o indivíduo viveu entre os anos 667 e 774, um período no qual o cristianismo era a principal religião na região.

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