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Torá: Qual a sua origem, significado e impacto nos cristãos evangélicos

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Ao longo dos tempos, a Torá tem sido um tesouro espiritual para muitos, mas sua natureza e importância podem às vezes gerar confusão, especialmente entre os cristãos evangélicos. Neste artigo, vamos explorar o que é a Torá, a que religião ela pertence e qual é sua relação com os cristãos evangélicos.

O que é a Torá?
A palavra “Torá”, de origem hebraica, é comumente traduzida como “lei” ou “instrução”. Refere-se aos cinco primeiros livros da Bíblia hebraica: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Para os judeus, a Torá é muito mais do que um simples conjunto de leis; é a base da sua fé e uma fonte de orientação espiritual.

A Qual Religião Pertence a Torá?
A Torá é fundamental para a fé judaica. Ela é considerada uma revelação de Deus a Moisés no Monte Sinai e contém os princípios e mandamentos que orientam a vida religiosa e moral dos judeus. No entanto, os cristãos também reconhecem a importância da Torá, pois os primeiros cinco livros da Bíblia cristã são os mesmos da Torá judaica.

Qual é a Relação da Torá com os Cristãos Evangélicos?
Para os evangélicos, a Torá tem um significado especial como parte das Escrituras Sagradas. Embora não seja tão enfatizada quanto no judaísmo, os evangélicos reconhecem a importância dos ensinamentos contidos na Torá, especialmente em relação à história da criação, a libertação do povo de Israel do Egito e os mandamentos de Deus.

A compreensão evangélica da Torá é influenciada pela interpretação cristã do Antigo Testamento, que vê a Lei de Moisés como uma preparação para a vinda de Jesus Cristo. Os evangélicos veem os princípios morais e éticos da Torá como relevantes para a sua vida espiritual e prática cristã.

Por quê o Termo “Torá” Não É Dito por Evangélicos no Dia a Dia?
É verdade que, em muitas igrejas evangélicas, a Torá não é frequentemente discutida nos púlpitos ou nos louvores. Isso pode ser atribuído a várias razões.

Primeiramente, o foco das pregações e ensinamentos em muitas igrejas evangélicas tende a ser centrado em temas do Novo Testamento, especialmente nos ensinamentos de Jesus Cristo e nas epístolas dos apóstolos. Isso pode deixar pouco espaço para uma exploração detalhada dos textos do Antigo Testamento, incluindo a Torá.

Além disso, algumas igrejas evangélicas podem ter uma compreensão teológica que enfatiza a distinção entre a “lei” do Antigo Testamento e a “graça” do Novo Testamento. Isso pode levar à crença de que os mandamentos e regulamentos da Torá são menos relevantes para os cristãos sob a Nova Aliança em Cristo.

Outro motivo pode ser uma falta de compreensão sobre a importância e o significado da Torá entre os líderes e membros das igrejas. A Torá pode ser vista como algo distante, exclusivamente judaico ou até mesmo legalista por alguns, o que pode levar à sua negligência nos ensinamentos e práticas da igreja.

No entanto, é importante reconhecer que há uma variedade de tradições e práticas dentro do Cristianismo Evangélico, e algumas comunidades podem de fato dar mais ênfase à Torá e ao Antigo Testamento em geral. Em última análise, a decisão de abordar ou não a Torá em uma igreja evangélica depende das crenças teológicas, ênfases pastorais e necessidades espirituais específicas da comunidade em questão.

Em resumo, a Torá é um texto sagrado central para a fé judaica, mas sua importância se estende além das fronteiras religiosas. Para os cristãos evangélicos, a Torá é parte das Escrituras Sagradas e é valorizada como uma fonte de ensinamentos e orientação espiritual. Embora não seja considerada exclusivamente “evangélica”, a Torá desempenha um papel significativo na compreensão da fé cristã e na relação com as suas raízes judaicas. Entender e apreciar a Torá pode enriquecer a jornada espiritual de qualquer pessoa que busca a verdade e a sabedoria nas Escrituras.

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