A ministra Carmen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral, proibiu no sábado (15) a divulgação de vídeos em que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende expressamente a legalização do aborto.
Assim, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) não pode mais usar os cortes na sua campanha, durante o horário eleitoral gratuito.
Para Carmen Lúcia, “as publicações não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é a veiculação de desinformação, mensagem distorcida e ofensiva à honra e à imagem de candidato à Presidência da República, o que pode conduzir à repercussão ou interferência negativa no pleito.”
Confira:
Lula chegou a dizer que aborto deveria ser tratado como “questão de saúde pública”, e que “no Brasil, por exemplo, as mulheres pobres morrem tentando fazer o aborto, porque é ilegal”, afirmou Lula. “As mulheres pobres não fazem porque é proibido. Quando, na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública. Todos deveriam ter o direito de fazer o aborto e não ter vergonha. Não quero ter filho, vou cuidar de não ter filho.”