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Varíola dos macacos: OMS pede que homossexuais reduzam parceiros

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Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em entrevista à imprensa - Foto: Reprodução/Facebook

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou, nesta quarta-feira (27/07), novas medidas de prevenção à varíola dos macacos (monkeypox). Ela aconselhou, por exemplo, que homens que fazem sexo com homens reduzam o número de parceiros sexuais.

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em entrevista à imprensa afirmou que mais de 18 mil casos já foram relatados à organização de 78 países, com mais de 70% dos casos com origem na Europa e 25% das Américas.

Então, para diminuir o risco de exposição à varíola dos macacos, os países e indivíduos devem se informar e considerar os riscos da transmissão. Adhanom pediu que comunidades e indivíduos de tomarem as medidas necessárias para interromper a transmissão e proteger os grupos vulneráveis.

“A melhor maneira de fazer isso é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário”, disse o diretor-geral.

O diretor destacou que, “embora 98% dos casos até agora estejam entre homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa exposta pode pegar a varíola dos macacos”. “O foco para todos os países deve ser engajar e capacitar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infecção e transmissão posterior, prestar cuidados aos infectados e salvaguardar os direitos humanos e a dignidade”.

BRASIL

No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizava 978 casos confirmados até essa quarta-feira (27/07), de acordo com o Ministério da Saúde. Desde então, pelo menos mais dois estados confirmaram novos casos da doença: Acre e Tocantins. Na terça-feira (26/07), a OMS classificou a situação do Brasil como “preocupante”.

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