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A Bíblia e o Halloween: O que os cristãos devem saber

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A Bíblia adverte contra práticas ocultas e costumes pagãos - Foto: Getty Images

A celebração do Halloween, com suas raízes na antiga tradição pagã e suas imagens sombrias e fantasiosas, tem sido motivo de debate entre os cristãos ao longo dos anos. Mas o que a Bíblia realmente diz sobre o Halloween? E como os cristãos devem se posicionar em relação a essa celebração?

ORIGENS PAGÃS E A PREOCUPAÇÃO CRISTÃ

Como mencionado anteriormente, o Halloween tem suas origens no festival celta do Samhain. Embora a Bíblia não mencione especificamente o Halloween ou o Samhain, ela frequentemente adverte os israelitas sobre os perigos de adotar costumes pagãos: “E não andeis nos costumes das nações que eu expulsarei de diante de vós; porque fizeram todas estas coisas, e por isso me aborreci deles.” (Levítico 20:23).

LIGAÇÕES COM O OCULTO E A BRUXARIA

Um dos principais motivos de preocupação para muitos cristãos é a associação do Halloween com práticas ocultas e bruxaria. Fantasias de bruxas, feitiços e imagens de espíritos fazem parte das celebrações. A Bíblia é clara sobre sua posição quanto a práticas ocultas e feitiçaria: “Não permitirás que viva a feiticeira.” (Êxodo 22:18) e “Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa.” (Deuteronômio 18:14).

A APARÊNCIA DO MAL E O TESTEMUNHO CRISTÃO

Outra preocupação é que ao participar do Halloween, mesmo que de maneira lúdica, os cristãos possam estar dando a aparência de endossar ou se envolver com o mal. Paulo adverte: “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1 Tessalonicenses 5:22). Portanto, os cristãos devem ponderar cuidadosamente suas ações para garantir que sua participação em qualquer evento não prejudique seu testemunho.

Embora a Bíblia não mencione o Halloween especificamente, ela oferece diretrizes claras sobre como os cristãos devem se relacionar com práticas e tradições pagãs. Antes de decidir como se envolver ou não com o Halloween, cada crente deve refletir sobre o que a Bíblia ensina e buscar a orientação do Espírito Santo.

A decisão de participar do Halloween é pessoal, mas é essencial que essa decisão seja fundamentada na Palavra de Deus. À medida que a data se aproxima, os cristãos são encorajados a se voltar para a Bíblia, orar e buscar sabedoria em sua comunidade de fé.

O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, questionou a compatibilidade do Halloween com os valores cristãos. Vargens destaca que, ao invés de celebrar o Halloween, os cristãos deveriam lembrar-se do 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante.

“O que o santo evangelho de Cristo tem a ver com isso? Como um cristão pode se envolver em uma festa assim? Por acaso participar do Halloween glorifica a Deus?”, perguntou. “31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween, pelo contrário, essa data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517 quando o monge alemão Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Romana, dando início à Reforma Protestante.

 

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