Conecte-se conosco

Música Gospel

Aline Barros é processada em 1 milhão por demitir cantora gay

Publicado

em

gospel Aline Barros está no meio de uma batalha jurídica contra sua ex-back vocal, Rejane Magalhães. As duas trabalharam juntas por aproximadamente 10 anos, mas atualmente Rejane está processando Aline por ter sido, segundo ela, demitida sem justa causa pelo fato de ser gay. O processo está tramitando desde junho do ano passado na 4ª Vara do Trabalho do TRT da 1ª Região, no Rio de Janeiro, e tem um valor bastante pomposo. A autora pede que Aline seja condenada ao pagamento de 1 milhão de reais (350 mil por danos morais + 650 mil de verbas devidas). [caption id="attachment_27719" align="alignleft" width="307"] Aline Barros responde a processo na justiça trabalhista do Rio.[/caption] Na petição inicial, a qual o Portal do Trono teve acesso, a back-vocal alega que nunca teve sua carteira assinada, nem recebeu direitos trabalhistas básicos como férias, 13º salário e horas extras. Disse que recebia por show, não tendo salário fixo, nem sendo remunerada por participações em gravações de CDs e DVDs de Aline Barros. Sobre sua dispensa, a ex-contratada revela que foi baseada em preconceito, pelo fato dela ser bissexual e o relacionamento com sua parceira ter chegado aos ouvidos do pai de Aline Barros, o que, segundo o documento, foi a causa da cantora gospel ter dispensado os serviços da back-vocal. Além disso, a autora da ação argumenta ainda que Aline não só a dispensou sem motivo justo, como também espalhou a informação sobre sua condição sexual para outros cantores evangélicos, o que a fez perder espaço na música gospel. “Frisa-se que a reclamante [back-vocal] se considera bissexual, todavia a mesma sempre manteve tal informação em completo sigilo e discrição, devido à maneira que a igreja evangélica lida com essa questão, onde por medo de ser discriminada, zombada, rejeitada e ficar sem trabalho aliado ao fato de ser negra em um país como este, a mesma não mencionava tal fato em seu meio social todavia, devido a um desentendimento de foro íntimo, no que tange ao relacionamento da reclamante e sua companheira, tal fato chegou aos ouvidos do pai da reclamada, este que por sua vez comunicou rapidamente à cantora. A reclamada [Aline Barros], agindo de maneira preconceituosa, sequer chamou a reclamante para um esclarecimento, demitindo-a da banda imediatamente, levando a um malefício imensurável, uma vez que, conforme já demonstrado, a reclamante necessitava de “bicos”, onde gravava com outros cantores para se sustentar. Todavia, após vir à tona a informação de que a reclamante mantinha relacionamento com outra mulher, a reclamada informou todos os demais cantores que a autora gravava, estes que por sua vez nunca mais a chamaram mais para realizar as respectivas gravações.”, diz trecho da reclamação trabalhista. Defesa de Aline Barros Em sua defesa, a cantora gospel da Sony Music alegou que a back-vocal não mantinha relação de emprego, só sendo chamada para participar de shows e gravações pontuais, e por conta disso não teria direito a verbas que são exclusivas para quem mantém contrato de trabalho, como as horas extras, por exemplo. E afirmou que a autora do processo não era exclusiva de seu ministério, participando de shows e gravações de outros cantores gospel. Sobre o fato da back-vocal ser gay, a defesa de Aline Barros afastou qualquer possibilidade da cantora gospel a ter dispensado por este motivo, afirmando que ela só foi despedida porque a produção de Aline estava passando por um momento de contenção de gastos. E nega que a cantora tenha espalhado informações sobre a sexualidade da ex-contratada para outros cantores gospel, afirmando que a acusação de dano moral possui o intuito de enriquecer às custas de Aline. “As Reclamadas, inclusive Aline Barros, nunca humilhou a Reclamante, nem a tratou de forma desonrosa, muito menos praticou qualquer ato de ameaça, perseguição ou qualquer conduta ilícita, imoral ou desrespeitosa. A reclamante nunca foi ridicularizada ou humilhada pelas Reclamadas. A reclamante inventa uma estória para ludibriar o judiciário e se locuplementar sem justo motivo.”, diz trecho da defesa. O processo agora seguirá para a fase de instrução, onde serão colhidas as provas e ouvidas as possíveis testemunhas, para que o juiz tome sua decisão, que ainda caberá recurso ao TRT-1. Tadeu Ribeiro [email protected]]]>

Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

+ Acessadas da Semana

Você não pode copiar o conteúdo desta página