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Após recontagem manual de 5 milhões de votos, Geórgia deve confirmar vitória de Biden

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A Geórgia, um estado crucial na eleição presidencial dos Estados Unidos, deve declarar nesta quinta-feira (19) a vitória de Joe Biden sobre o presidente Donald Trump após uma recontagem. As informações são do G1.

Isso pode representar um revés nos esforços de Trump para se agarrar ao poder.

A principal autoridade eleitoral da Geórgia, que é republicana, disse que a recontagem manual de quase cinco milhões de votos dificilmente reduzirá a margem inicial de 14 mil votos a favor de Biden em um patamar suficiente para garantir um triunfo de Trump no estado.

Isso deixaria o republicano Trump com poucas opções para reverter os resultados de uma eleição na qual o democrata Biden recebeu 5,8 milhões de votos a mais.

Biden será empossado no dia 20 de janeiro de 2021 caso não haja uma série de acontecimentos inéditos na história do país.

No Colégio Eleitoral, que determina o vencedor, Biden obteve 306 votos –muito acima dos 270 necessários–, e Trump, 232. O vencedor de cada estado recebe os votos do Colégio Eleitoral correspondente.

Além de reverter os 16 votos da Geórgia que foram para Biden, Trump também teria que conquistar ao menos outros dois estados muito disputados. Autoridades da Geórgia dizem que esperam divulgar os resultados nesta quinta-feira, um dia antes do prazo de certificação.

Na Pensilvânia, onde Biden venceu por 82 mil votos, a equipe de campanha de Trump está pedindo a um juiz que o declare vencedor e dizendo que o legislativo estadual, de maioria republicana, deveria escolher os eleitores que depositarão os 20 votos do estado no Colégio Eleitoral.

No Wisconsin, a equipe de Trump pagou por uma recontagem parcial, embora as autoridades eleitorais estaduais tenham dito que isso provavelmente só aumentará a vantagem de Biden em um estado que tem 10 votos no Colégio Eleitoral.

A equipe de Trump iniciou ações judiciais em vários outros estados, inclusive o Michigan, com pouco sucesso até agora.

Estas manobras legais foram refutadas pela equipe de Biden, que as considerou “encenações” que não se baseiam na lei.

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