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Arquidiocese de SP arquiva caso do suposto vídeo sexual do padre Lancellotti

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A Arquidiocese de São Paulo arquivou a investigação sobre o padre Júlio Lancellotti, acusado de conteúdo sexual pelo vereador Milton Leite - Foto: Felipe Gonçalves

A Arquidiocese de São Paulo anunciou o arquivamento da investigação relacionada às denúncias de conteúdo sexual envolvendo o padre Júlio Lancellotti. As acusações partiram do presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União Brasil), que compartilhou um vídeo na última segunda-feira (22/01), contendo imagens que a Arquidiocese considera inautênticas.

Em comunicado oficial, a entidade religiosa destacou que não encontrou “convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia” e referenciou um parecer de 2020 do Ministério Público que abordava o mesmo caso. O comunicado também enfatizou a imparcialidade da decisão, afirmando estar “distante de interesses ideológicos e políticos.”

“Distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade, a Cúria Metropolitana de São Paulo permanece atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados,” declarou a nota da Arquidiocese.

O vídeo enviado pelo vereador Milton Leite, que é membro do partido União Brasil, não possui autenticidade confirmada e mostra um homem se masturbando. Vale ressaltar que o religioso Júlio Lancellotti é alvo das acusações feitas pelo vereador Rubinho Nunes, também da União Brasil, autor de um requerimento de CPI que busca investigar as ONGs atuantes no centro de São Paulo.

No início do ano, sete vereadores que inicialmente apoiaram a instauração da CPI retiraram seu apoio ao descobrirem que o padre Lancellotti era o principal alvo da comissão, alegando terem sido enganados pelo autor do requerimento, que não mencionou o pároco em seu texto.

Rubinho Nunes, por sua vez, alega ter contratado uma perícia que confirma a autenticidade do vídeo, identificando o religioso nas imagens. Em contrapartida, o padre não quis comentar, e seu advogado, Luiz Eduardo Greenhalgh, afirmou que se trata de uma montagem.

O vereador Nunes informou que o material também foi enviado ao Ministério Público de São Paulo, Ministério Público Federal e à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ampliando o alcance das investigações.

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