Eduardo e Danielle Cunha[/caption]
O grupo religioso foi o grande responsável por Eduardo Cunha ter sido eleito como o deputado federal mais bem votado do estado do Rio de Janeiro, com cerca de 240 mil votos. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Danielle Cunha começou a articular sua candidatura após a prisão do pai, e para isso se filiou ao MDB, tendo seu pedido chancelado pelo filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que já possui pena superior a 100 anos no âmbito da Operação Lava-Jato.
Para ter o apoio dos evangélicos, segundo o jornal, ela busca apoio da Igreja Assembleia de Deus Madureira, que possui em torno de 250 mil fieis no Rio de Janeiro, e é comandado pelo bispo Manoel Ferreira. A AD Madureira apoiou Eduardo Cunha em 2014, e foi a grande responsável por sua vitória. Em 2015, o Ministério Público, inclusive, chegou a denunciar a igreja por ter facilitado a lavagem de dinheiro no aporte de 250 mil reais para o ex-deputado Eduardo Cunha.
Com a aproximação das eleições, Danielle Cunha começou a frequentar mais ativamente dos eventos da referida igreja evangélica. Segundo o Estadão, no último dia 1, ela participou de um evento da instituição religiosa, que tinha como fim um confraternização entre as filiais da Assembleia de Deus. Presentes no local relataram que a filha de Eduardo Cunha estava muito à vontade no espaço, e chegou até a posar para fotos com fieis.
Ela quer ser o nome principal da igreja nas eleições, e o bispo Manoel Ferreira deve decidir em breve se apoia ela ou o deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM), que também deverá brigar pelos votos da igreja. O certo é que, com ou sem apoio, Eduardo Cunha pode voltar à Câmara dos Deputados ano que vem, com o apoio dos evangélicos da AD Madureira, através de sua filha, já que ele mesmo está inelegível até 2027.
Tadeu Ribeiro
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