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Política

Bancada evangélica intensifica estratégia para barrar PL das Fake News

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Deputado Eli Borges, atual presidente da bancada evangélica no Congresso Nacional - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A cúpula da bancada evangélica tem intensificado nos últimos dias uma estratégia para aumentar o coro contra o PL das Fake News e virar votos para barrar o projeto.

A diretoria da Frente Parlamentar Evangélica decidiu dividir tarefas entre seus principais membros com o objetivo de inviabilizar a aprovação do PL.

Em reunião no fim da semana passada, foi feito o mapeamento de quem não compareceu na votação da urgência. Este grupo virou alvo preferencial. Num segundo momento, listaram deputados por partido que poderiam migrar para o voto “não”.

E, por fim, definiram os deputados que iriam correr atrás dos votos contrários em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A cúpula da bancada também decidiu acionar lideranças evangélicas para pressionar parlamentares com telefonemas e postagens nas redes sociais.

A bancada evangélica passou a se opor à aprovação do projeto por entender que ele cerceia a liberdade de expressão nas redes, o que é refutado pelo relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e pelos parlamentares que apoiam a medida.

O projeto de lei recebeu contribuições da Justiça Eleitoral e tem como objetivo coibir a disseminação de notícias falsas e fraudulentas e aumentar a responsabilização das plataformas.

A Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional indicou que irá orientar voto contra o chamado “PL das Fake News”. A posição foi informada por meio de uma nota assinada pelo deputado Eli Borges (PL-TO), que preside a bancada evangélica.

A nota, que representa cerca de 140 dos 513 deputados, demonstra “preocupação” com o projeto de lei que que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e informa que os pontos da proposta “penalizam a pluralidade de ideias e sobretudo os valores cristãos”.

A bancada evangélica apontou que “mais de 40% dos artigos do relatório” não foram debatidos em audiência pública, que costuma convidar especialistas sobre o tema. Por isso, o projeto seria um “cheque em branco” para que o governo federal regulamente a atividade das plataformas digitais de forma unilateral.

A votação do mérito do projeto de lei está prevista para ocorrer nesta terça-feira (02/05).

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