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Brasil registra em 2020 menor taxa de extrema pobreza da história

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Auxílio financeiro reduz a extrema pobreza no Brasil - Imagem: AP

Segundo o Banco Mundial, caiu o número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil. Os dados do órgão revelam que eram 11,3 milhões de pessoas em 2018. Em 2020, passou para 4,1 milhões de pessoas. É a menor taxa de extrema pobreza desde o início da série histórica, em 1980.

Shireen Mahdi, economista líder no Brasil do Banco Mundial, disse à CNN Brasil que o país apresentou uma das taxas de pobreza extrema mais baixas da região da América Latina e Caribe durante a pandemia.

Em quantidade, o número passou de 11,37 milhões para 4,14 milhões de brasileiros no período. Ou seja, 7,23 milhões saíram desta situação. O resultado veio com o auxílio emergencial, e o desafio é manter o benefício sem bagunçar as contas públicas.

“Nossos dados mostram uma queda brusca na taxa de pobreza entre 2019 e 2020. Esse resultado ocorreu após a intervenção do governo, com o pagamento do auxílio emergencial. Muitos países também apresentaram pacotes de intervenções, mas não conseguiram um pacote tão grande, que tivesse um impacto de redução de pobreza como o Brasil”, comenta a economista do Banco Mundial.

O país mais próximo de chegar a essa redução na América Latina foi o Paraguai, que diminuiu de 1% para 0,8% –uma queda de 0,2 ponto percentual. O Brasil também foi o país da América Latina que mais reduziu a extrema pobreza de 2016 a 2020. Caiu 2,8 pontos percentuais, de 4,7% para 1,9%.

A 2ª maior queda foi da Bolívia, de 5,6% para 3,1%. Dentre os países selecionados –os mais relevantes economicamente–, a maior taxa de extrema pobreza é da Colômbia, com 10,8%. Peru (5,8%) e Bolívia (3,1%) completam o pódio. O percentual do Brasil é maior que o da Argentina (1,1%), do Paraguai (0,8%) e do Chile (0,7%).

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