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Cantora gospel Fernanda Ôliver não pode usar a web e teve passaporte cancelado

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A cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, conhecida como Fernanda Ôliver, foi libertada da prisão provisória em Aparecida de Goiânia na última terça-feira (07/11) após receber liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No entanto, mesmo com a liberdade concedida, ela enfrenta uma série de restrições impostas pela Justiça.

Fernanda Ôliver havia sido presa em 17 de agosto deste ano, devido a uma decisão do ministro Moraes, a pedido da Polícia Federal. As autoridades argumentaram ter encontrado fortes acusações de que a cantora gospel e outros indivíduos estavam envolvidos em crimes como atos terroristas, associação criminosa armada, entre outros.

A defesa de Fernanda argumentou que ela não precisava ser mantida sob prisão, pois é ré primária, possui bons antecedentes, residência fixa e uma profissão constituída. O ministro concedeu a liberdade provisória, porém com condições restritivas, tais como o uso de tornozeleira eletrônica, apresentação semanal perante o Juízo, exclusão de saída do país, cancelamento de passaportes, entre outras medidas.

De acordo com a decisão, qualquer violação dessas restrições implicará na revogação da liberdade concedida e na prisão imediata da cantora.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes se baseia em publicações da cantora em suas redes sociais, onde convocou seguidores para participar dos atos de 7 de janeiro, incentivando a presença na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Essa convocação, segundo Moraes, foi para a participação em atos que foram considerados antidemocráticos.

Além disso, o ministro alegou que a cantora esteve presente nos atos do dia 8 de janeiro, confirmada por uma transmissão ao vivo realizada por Fernanda em frente ao Congresso Nacional, além de registros em acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Moraes, a cantora foi associada a uma versão em português da música “Stand Up”, que se tornou um hino dos atos considerados golpistas. Parte da letra da música cantada por Fernanda faz referência às lutas pela pátria e família.

Apesar da liberdade provisória, Fernanda Ôliver enfrentou uma série de restrições impostas pela Justiça e a proibição do uso das redes sociais é uma delas, bem como a proibição de se comunicar com os demais envolvidos na investigação, de acordo com a decisão do ministro.

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