Cantoras evangélicas se lançam como deputadas.[/caption]
Este ano vários nomes estão à disposição dos eleitores, principalmente nos estados do Rio e São Paulo. Vejamos: Cristina Mel é uma famosa cantora evangélica, tendo no currículo três indicações ao Grammy Latino, e sendo recordista de nomeações do extinto Troféu Talento. Atualmente, tem contrato com a Sony Music, e seu último projeto foi “Eu respiro adoração” (2013). Com 54 anos, natural do Rio de Janeiro, ela disputa uma vaga no estado como deputada federal pelo Patriota, e tem o slogan “Juntos fazendo a diferença”, confira:
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Amiga de Cristina Mel, a também cantora gospel, Vanilda Bordieri, que já lançou ao longo de sua carreira mais de 20 álbuns de músicas evangélicas, está candidata como deputada federal também pelo partido Patriota, só que pelo estado de São Paulo, por isso não disputa votos com Cristina Mel. As duas, inclusive, fazem campanha juntas em algumas ocasiões, uma pedindo voto pra outra. Veja:
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E não são só elas. Outra cantora gospel, Lauriete faz sucesso entre o público pentecostal, e está candidata a deputada federal novamente, já que exerceu um mandato entre 2010 e 2014. Ela tenta representar o estado do Espírito Santo na Câmara dos Deputados. Seu atual marido, Magno Malta, também tenta uma vaga, mas no Senado Federal, ambos pelo PR.
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Uma aposta da MK Music, Flordelis disputa com Cristina Mel, sua antiga colega de gravadora, uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro. Ela, que é uma referência na música, com grandes composições evangélicas, e já foi enredo de um filme, tem usado seus trabalhos assistenciais como bandeira de ações que já realizou, para conquistar o voto dos eleitores cariocas. Ela desenvolve um trabalho voltado à adoção que emociona milhares de pessoas até hoje. Sua candidatura é apoiada por outros vários cantores gospel, como Fernanda Brum, Anderson Freire e Thalles Roberto. Confira:
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Como se vê, a música gospel tenta se infiltrar na política, em busca de reafirmar valores conservadores, que vão ao encontro do pensamento da maioria das classes evangélicas mais tradicionais. E pode dar certo, tendo em vista a influência que esse segmento tem sobre seus seguidores mais assíduos – e que não são poucos.
Tadeu Ribeiro[email protected]]]>
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